segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Propaganda eleitoral na igreja é crime

Estamos ativamente na corrida eleitoral, onde iremos escolher os novos rumos da cidade de Simões Filho, e como você já deve saber, algumas igrejas evangélicas (e também católicas ou de outras vertentes) têm como costume ceder o púlpito para candidatos discursarem. Toda véspera de eleição é comum ver o altar se transformar em palanque e as portas dos templos se abrindo para toda classe de charlatanismo. Basta às eleições se aproximarem, que se torna absolutamente comum, candidatos transformarem os altares das igrejas em palanque eleitoral, afirmando que receberam um chamado especial da parte de Deus para se candidatar a algum cargo público, abusando da confiança que fiéis têm neles pra conseguir votos. O discurso é sempre o mesmo: o nome de Jesus e o linguajar emocional. Ser pastor, líder religioso, e deter um cargo político, ao mesmo tempo, não dá. Cometem o primeiro ato de corrupção quando induzem seus fiéis a ajudar na candidatura para ganhar cargos políticos. E depois se atolam na mesma lama dos corruptos a quem deveriam mostrar o exemplo. É necessária muita cautela nesse tempo eleitoral. Os políticos já deram conta que a comunidade evangélica é dona de muitos votos. Nem todos sabem, mas segundo a Lei 9.504/97 e de acordo com o artigo 13 da resolução 22.718/2008, do Tribunal Superior Eleitoral é proibida a propaganda eleitoral, impressa ou verbal, nos templos religiosos, e o desrespeito a esta regra pode acarretar a aplicação de multa de até R$ 8 mil. Sendo assim, se você notar que estão usando sua igreja como curral eleitoral, DENUNCIE. Precisamos dar um basta nessa politicagem dentro dos templos. Igreja é lugar de louvar a Deus! Distribuir santinhos, fazer o púlpito de palanque eleitoral e colocar cabresto no eleitor é uma atitude criminosa. Para denunciar a politicagem na sua igreja, basta procurar a delegacia ou o cartório eleitoral.

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