domingo, 22 de janeiro de 2012

QUE ESTAMOS PREGANDO?

A Igreja do Senhor Jesus Cristo tem sido marcada, ao longo dos séculos, pelos seus pregadores. Pregar é nobre, sublime e honroso. Algumas vezes pregar é sacrificial. Pregar exige renuncia, dedicação e conhecimento das Escrituras. A determinação de pregar deve ser conseqüência do chamado para pregar. O chamado para pregar exige preparação para pregar. Pregadores sinceros, bíblicos, prudentes, piedosos e espirituais sempre terão um auditório preparado para ouvi-los. Geralmente, com os mesmos atributos. Pregadores levianos e superficiais sempre serão aplaudidos por igual tipo de criaturas. Existe a pregação que distrai. Tanto distrai como destrói. Existe a pregação que apenas faz rir. Faz rir na hora e faz chorar depois. Existe a pregação que faz chorar. Faz chorar no presente, enquanto assegura alegria e felicidade para sempre. Existem os pregadores que animam os auditórios, assim como existem auditórios que animam os pregadores. Os pregadores-arautos trabalham com as ferramentas que Deus usou para compor a Bíblia: inspiração, iluminação e revelação. Os pregadores são chamados e levantados para falarem em nome de Deus. São porta-vozes da Divindade que abençoam a Humanidade. É sublime sua tarefa e abrangente o seu ministério. Precisamos, como Lutero, pensar na pregação como coisa grande. Recordemos o que ele declarou: Essa coisa grande e maravilhosa é realizada inteiramente por meio do ofício da pregação do Evangelho. Visto superficialmente, parece algo insignificante, sem qualquer poder, como qualquer discurso ou palavra de um homem comum. Mas quando tal pregação é ouvida, seu poder invisível e divino está em ação no coração dos homens por meio do Espírito Santo. O labor da pregação não pode subestimado à condição de sobremesa. Muito menos deve ser absorvido como um tira-gosto que antecede a refeição. Ela sempre deve ser o prato principal. Que os nossos púlpitos se enriqueçam, cada vez mais, com pregações fervorosas, bíblicas, simplesmente profundas embora também profundamente simples. Sabe-se facilmente se a pregação atingiu o objetivo de Deus. Quando o pregador pronuncia o amém e o culto se encerra, as pessoas nunca dizem: que extraordinário pregador!. Elas comentam a uma só voz: "Que maravilhoso Jesus..."