tag:blogger.com,1999:blog-25655763030991458052024-02-08T07:27:59.657-08:00O EnsinadorAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.comBlogger46125tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-74915670305975547522015-07-30T18:24:00.000-07:002015-07-30T18:24:04.586-07:00Buscando comodidades<div style="text-align: justify;">
Perguntou-lhe Mica: Donde vens? Ele lhe respondeu: Sou levita de Belém
de Judá e vou ficar onde melhor me parecer" (Jz 17.9). Não somente neste
versículo da Palavra de Deus, mas analisando todo o texto do capítulo
17 do livro de Juízes vamos ver a falta de responsabilidade com a obra
de Deus. A Bíblia diz que naqueles tempos não havia rei em Israel e cada
qual fazia o que achava mais reto. Uma boa liderança é fundamental para
o triunfo dos propósitos de Deus. Juízes nos mostra esta necessidade.
Homens de Deus que falem com voz profética e ungida. E que não se
vendam. Quando falta este tipo de liderança para o povo de Deus, então
estes caem em desgraça. Começam a ser guiados por suas próprias
motivações em vez de seguir a Palavra de Deus.<br /><br />O trabalho
levítico não era um trabalho fácil. Cuidar do templo exigia um esforço
físico e também espiritual. Cuidar dos utensílios dentro do tabernáculo,
montar e desmontá-lo sempre que empreendiam viagem etc. Este levita saiu
de Belém de Judá e estava pelos lados de Efraim em busca de comodidade.
Ficar no lugar que melhor lhe parecesse era sua vontade. Será que temos
isto hoje em nossos dias? As pessoas sem perceber estão em busca de
comodidade. Achando que o poder de Deus pode se adquirir como se compra
um elétrodoméstico. Uma manchete em um jornal famoso diz que uma senhora
pagou uma quantia equivalente a todas as suas economias por um milagre
em sua família. Isso deveria acontecer segundo o homem de Deus se a
quantia fosse ofertada. Após o depósito feito no altar nada mudou. Então
o marido da mesma acionou a polícia local e ambos foram parar numa
delegacia. Além de perder o dinheiro perdeu também a sua fé em Cristo
com certeza. Deve neste momento estar pensando que todos são iguais.<br /><br />Levitas
buscando comodidade e pessoas aderindo a esta comodidade ensinada por
estes levitas. Jesus quando explicou sobre como o homem obteria o
verdadeiro pão da vida, aquelas pessoas disseram: dura coisa é ouvir
este discurso, saindo um a um ficaram somente os seus discípulos.
Estamos em um tempo difícil, onde satanás quer identificar em nossos
corações algum incômodo e nos oferecer os seus ciclos de prata,
vestuário e o sustento. Mas eu quero te dizer que é Deus quem nos dá
tudo isso. Ainda que haja pessoas que estão como este levita, Deus tem
reservado um remanescente que não se dobra diante das comodidades que
satanás tem oferecido. Mesmo que seja chamado de um levita ultrapassado,
Deus é que sabe que pensamentos tem a teu respeito. Este levita em
busca da sua comodidade acabou quebrando os princípios fundamentais da
Palavra de Deus. Foi consagrado por um homem que não tinha autoridade
para isso e ficou na casa de um idólatra. Seria isso uma estratégia para
ganhar Mica para o Senhor? Infelizmente é isso que dizem quando fazem
as coisas segundo seus interesses hoje em dia. Dizem: É uma estratégia
de Deus para alcançar os perdidos. Quando trazem coisas mundanas para o
culto aos Senhor dizem: Deus nos deu esta direção para atrair o povo.<br /><br />Que
possamos nos avaliar cada dia. O Espírito de Deus é o suficiente para
convencer os perdidos do amor de Deus. Jesus disse: Se não fora assim,
Eu vo-los teria dito.<br /><br />Fiquem na paz e que Deus os abençoe.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-11149222852882650752014-08-21T14:28:00.000-07:002014-08-21T14:28:06.051-07:00Seja flexível<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal">
Seja flexível, mas não aceite não cumprir os seus
compromissos;</div>
<div class="MsoNormal">
Seja flexível, mas não relativize o absoluto para explicar
as suas falhas;</div>
<div class="MsoNormal">
Seja flexível, mas não se desvie de seu foco;</div>
<div class="MsoNormal">
Seja flexível, até mude de ideia, mas não se venda, deixando
seus valores de lado;</div>
<div class="MsoNormal">
Seja flexível, mas não abandone sua identidade para ser
aceito;</div>
<div class="MsoNormal">
Seja flexível sempre, mas seja radical.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tenho certeza de que a última frase deixou muita gente sem
entender. Afinal a palavra radical é empregada geralmente como um defeito, como
fanatismo ou até como um comportamento irracional.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A palavra radical vem do latin: radix, -icis, raiz + -al. Ou
seja, o seu significado fala de raiz. O fraco, a famosa Maria vai com as
outras, é aquele indivíduo que não tem raiz. Que diante das adversidades, logo
desiste. Numa hora ele bate no peito com a maior convicção do mundo. No outro
instante, aquela certeza se transforma num amontoado de justificativas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Todas as pessoas vitoriosas são radicais. São capazes de
lutar por seus ideais, alguns capazes de morrer por eles, como Tiradentes,
Willian Wallace e muitos outros. Sua convicção inspira multidões e suas raízes
o fazem permanecerem fortes e inabaláveis diante das tempestades.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje em dia, ter personalidade, ser original é objeto de
desejo perseguido por muitos jovens em busca de autoafirmação. Não estou
falando desta originalidade barata, movida a rebeldia pra estampar capa de CD
de artista que foi tão revolucionário que morreu de overdose, deixando todo
mundo falando sozinho. Falo de valores que não fazem parte das modinhas. Falo
de raízes presentes nas biografias dos maiores pensadores e revolucionários da
história da humanidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O mundo que conhecemos foi construído por esses idealistas
radicais e é habitado por muitos que, infelizmente, flexibilizam os seus
fundamentos (alicerces) e por isso passam pela vida sem construir algo
significativo para as próximas gerações. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-71758330004741037862014-06-24T18:26:00.001-07:002014-06-24T18:26:51.077-07:00PROFESSOR – UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO<!--[if gte mso 9]><xml>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Este texto <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é um desabafo de um profissional que está
lecionando há mais de 15 anos e que não sabe se aguentará mais 15, que é o
tempo que ainda precisarei trabalhar (por mais que ame muito o que faço). Já
fui ameaçado com faca em sala de aula, Xingado, zombado, e desrespeitado de
todas as formas. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Hoje me fiz muitas
perguntas. E talvez a mais preocupante seja: O que será necessário acontecer
para se fazer uma reforma educacional neste país?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Leio reportagens com as
autoridades educacionais proclamando a má formação de seus professores.
Culpando as universidades, a falta de cursos de formação e culpando-nos,
evidentemente. Se a educação neste país não vai bem só existe um culpado: o
professor.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como um professor pode fazer o
seu trabalho se ele precisa ficar constantemente parando sua aula para separar
a briga entre os alunos, socorrer aluno que foi ferido por outro aluno?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Dia a dia os professores são
alvos de agressões verbais e até mesmo física pelos alunos. A cada dia submetidos
a níveis de stress insuportáveis para um ser humano. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Professor tem que dar conta do conteúdo, ser
responsável pela segurança física dos alunos, ser médico, enfermeiro, psicólogo,
assistente social, psiquiatra, mãe e pai… E se quando ameaçados de morte
recorremos a uma delegacia pra fazer um boletim de ocorrência ouvimos: “Não dá
nada!”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Qual a motivação de ser bom aluno
atualmente? Seus ídolos são jogadores de futebol que não sabem falar o
português <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e que não hesitam em agredir
seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros, ensinando que não é necessário
haver respeito às autoridades e aos outros. Ou são dançarinas que mostram seu
corpo na televisão e ou pousando nuas para ganhar dinheiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Conheçoinúmeros profissionais
maravilhosos. Pessoas que amam a sua profissão, que se preocupam com seus
alunos, que fazem trabalhos excepcionais, mas que estão desgastados e quase
arrasados diante da atual situação.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quem é que quer ser professor?
Quem é que quer entrar numa carreira que está sendo extinta, não só pela total
desvalorização e desrespeito, mas também pela falta de segurança que estamos
enfrentando nas escolas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A sociedade têm conhecimento de
como os professores estão adoecendo? Sabem o que é enfrentar o stress que a
violência moral e física têm nos submetido dia-a-dia? Sabe o que é ouvir de um
pai frases assim: “Meu filho não mente! Ele é apenas uma criança!” “Eu não sei
mais o que fazer com o meu filho!” “Você está passando muita lição para meu
filho!” “Ele agrediu o coleguinha, mas não foi ele quem começou.” “Meu filho
destruiu a escola, mas não fez isso sozinho!”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Classes superlotadas, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>espaço físico destruído, violência,
desperdício de merenda, desperdício de material escolar que não valorizam,
brigas para abonar faltas, (o aluno não pode faltar muito, não por que isso
prejudica sua aprendizagem, mas porque senão perde a bolsa família).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Encerro esse desabafo com uma
pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável. “Todo
mundo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pensando em deixar um planeta
melhor para nossos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>filhos…<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando é que pensarão em deixar filhos
melhores para o nosso planeta?” </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-66833259107991552062014-06-21T11:46:00.002-07:002014-06-21T11:46:20.936-07:00Lei da PalmadaNão sou um nenhum homem importante. Mas o pouco que sou hoje, agradeço sim, às vezes que senti uma vara sapecar no meu corpo, os beliscões que ardiam muito, às repreensões e aos castigos.
Tive primos que riram das vezes que apanhei, tive vizinhos que caçoaram das vezes que eu não pude sair na rua, de castigo.
Meus pais, meus exemplos, foram educados com vara. Meus avós, foram educados com vara. Eu, fui educado com vara. Hoje, vemos uma geração de garotos e garotas mimadas, respondões, que não respeitam os mais velhos e se acham o centro do universo. Estou mentindo? Basta ir a uma escola primária mais próxima...
Venho de uma época em que um simples olhar do meu pai, dizia várias coisas.
"Ah cara, mas você já errou bastante na sua vida". Sim, errei. Errei muito. Errei demais! Mas quando errava, era repreendido. Fui educado. Ouvia calado, segurava o choro enquanto a vara "cantava o hino nacional no meu lombo". Levantei a voz uma vez para a minha mãe, me arrependo muito disso, mas fui repreendido. Fui educado. Nunca mais.
Não persistia no mesmo erro. Não errava duas vezes.
Os que riam de mim, não eram educados com vara. [Nem sei se deveria citar isso, porque família é família], mas dos que riam de mim, alguns foram presos, outros tiveram problemas com drogas e alguns outros pagaram com a própria vida. Falta de repreensão. Falta de educação em casa. Falta, até mesmo, de amor.
Eu tive a oportunidade de aprender em casa. Aprendi que pais, tios, avós e outros mais velhos que eu, devo respeitar. Aprendi, porque meus pais me educavam com amor, mesmo se isso significasse umas palmadas, umas varadas ou beliscões de vez em quando. Me amavam.
Aprendi a voltar da casa do coleguinha que tinha videogame, na hora combinada. Aprendi que as regras e leis, tanto em casa, quanto fora delas, eram pra ser cumpridas.
Ah, ‘Lei da Palmada’... se você soubesse o mal que irá fazer para as nossas crianças… Não irão aceitar o “não”, poderão até mesmo ameaçar os pais com “se não me der isso, vou chamar a polícia e falar que você me bate”. Ah, ‘Lei da Palmada’... você irá desestruturar nossas famílias, onde filhos não poderão ser educados em casa, pelos pais, mas na rua. Ah, ‘Lei da Palmada’... se você tivesse tomado umas palmadas, talvez não pensasse assim… Ah, ‘Lei da Palmada’... nossos filhos são o futuro do país. Estamos caminhando para um país sem disciplina.
A vara educa. A rua “também”. Mas na rua, a educação é muito mais dolorida. E machuca muito. E a dor, sem amor, não disciplina.
Agradeço aos meus pais, tios, avós e outros, que direta ou indiretamente, influenciaram a minha educação. Obrigado por me educarem. Por me disciplinarem. Com vara. Com amor.
"Não evite disciplinar a criança; se você a castigar com a vara, ela não morrerá.
Castigue-a, você mesmo, com a vara, e assim a livrará da sepultura."
Provérbios 23.13Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-70768489973894849172014-06-05T15:25:00.001-07:002014-06-05T15:25:55.799-07:00Vai Cristo chama, ou vai cortar cana?
Conta-se que certo caipira estava no seu trabalho rotineiro, num canavial, quando, de repente, viu brilhar três letras no céu: VCC. Muito religioso, o caipira julgou que aquelas letras significavam: “Vai Cristo Chama”. Fiel à visão correu ao pastor de sua Igreja e contou-lhe o ocorrido, concluindo que gostaria de devotar o restante de sua vida à pregação do evangelho. O pastor, surpreso diante do relato, disse:
— Mas para pregar o evangelho, é preciso conhecer a Bíblia. Você conhece a Bíblia o bastante para sair pelo mundo pregando a sua mensagem?
— Claro que sim! – Disse o homem.
— E qual é a parte da Bíblia que você mais gosta e conhece?
— As parábolas de Jesus, principalmente a do bom samaritano.
— Então, conte-a! – Pede o pastor, querendo conhecer o grau de conhecimento bíblico do futuro pregador do evangelho.
O caipira começa a falar:
— Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu entre os salteadores. E ele lhes disse: Varões irmãos, escutai-me: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. E entregou-lhes os seus bens, e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade.
E partindo dali foi conduzido pelo Espírito ao deserto, e tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, teve fome, e os corvos alimento lhe traziam, pois alimentava-se de gafanhoto e mel silvestre. E sucedeu que indo ele andando, eis que um carro de fogo o ocultou da vista de todos. A rainha de Sabá viu isso e disse: ‘Não me contaram nem a metade’.
Depois disso, ele foi até a casa de Jezabel, a mãe dos filhos de Zebedeu, e disse: ‘Tiveste cinco maridos, e o homem que agora tens, não é teu marido’. E olhando ao longe, viu a Zaqueu pendura pelos cabelos numa árvore e disse: ‘Desce daí, pois hoje almoçarei na tua casa’. Veio Dalila e cortou-lhe os cabelos, e os restos que sobraram foram doze cestos cheios para alimentar a multidão. Portanto, não andeis inquietos dizendo: ‘Que comeremos?’, pois o vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas essas coisas. E todos os que o ouviram se admiraram da sua doutrina.”
O caipira, entusiasmado, olhou para o pastor e perguntou:
— E então, estou pronto para pregar o evangelho?
— Olha, meu filho – disse o pastor – eu acho que aquelas letras no céu não significavam: “Vai Cristo Chama”. Antes, deveriam ser lidas: “Vai Cortar Cana”.
MORAL DA ESTÓRIA: Um conhecimento superficial das Escrituras poderá causar danos irreversíveis ao ministério, caso o mestre não leve em contar os fatores fundamentais para uma boa interpretação bíblica.
fonte: http://www.anderique.blogspot.comAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-77908278732487937582014-02-15T12:14:00.001-08:002014-02-15T12:14:31.262-08:00A Cultura da Mentira e a Crise da Verdade
Esperei passar alguns dias para postar algo sobre verdade e mentira, especialmente porque a cultura pós-moderna traz mais apelos à mentira do que à verdade, e com a dedicação de um dia para a celebração da mentira, essa realidade se faz ainda mais clara. O chamado "dia da mentira" já se tornou "cult", ou seja, algo que faz parte da cultura popular, não só no Brasil, mas em todo mundo, envolvendo mesmo aqueles que, por conviccção (?) teológica, abominam a mentira ("Abomino e detesto a mentira; porém amo a tua lei". Sl 119.163).
A definição bíblica de que a mentira é pecado, de que o diabo é o seu pai e aqueles que insistem em sua prática se tornam seus filhos (Jo 8.44), e, ainda, que não herdarão o Reino glorioso dos césus (Ap 21.8; 22.15) parece não fazer mais diferença. O temor do Senhor parece ter sido completamente esquecido.
Qual é a razão de tamanha apologia à mentira, talvez seja a ausência da verdade. Desde o séc. XVII que a verdade tem sido questionada. O francês René Descartes, considerado o 1º filósofo moderno, disse que o modo de encontrar a verdade, era tirar da mente tudo que se possa duvidar até alcançarmos um fundamento de verdades firmes e asseguradas que não se possa duvidar. Segundo pensava, ele conseguira atingir esse fundamento infalível em seu famoso “cogito, ergo sum”: “Penso, logo existo”.
O 1º indivíduo a questionar a verdade foi o diabo. Em Gn 3, ele iludiu Eva levantando dúvidas acerca daquilo que Deus havia falado sobre a desobediência, levando os nossos primeiros pais à queda. A partir daí, ele vem influenciando pessoas no decorrer dos séculos, questionando os padrões absolutos de Deus e provocando confusão.
Em sua conversa com Pilatos e estando perto da injusta condenação, Jesus lhe disse que veio dar testemunho da verdade, quando, então, Pilatos, visivelmente impressionado com a sereniodade de Jesus, lhe faz um questionamento: "Que é a verdade"? (Jo 18.37,38). O questionamento de Pilatos ecoa até os dias de hoje: "Que é a verdade"? O mundo pós-moderno perdeu o conceito de verdade e de absolutos. Há hoje, uma grande crise da verdade. Mesmo nos púlpitos, o se diz ser verdade, não se caracteriza como tal.
Nancy Pearcey reproduz em seu excelente livro “Verdade Absoluta” (veja uma resenha da obra aqui), uma realidade também nossa: “Em cursos de sociologia, antropologia e filosofia, presumia-se que a verdade é culturalmente relativa; que idéias e crenças emergem ao longo da história de forças culturais e não são verdadeiras ou falsas em qualquer sentido final”. A verdade hoje,m se tornou algo relativamente cultural. Segundo os sábios deste tempo, não há um padrão absoluto e confiável para repousarmos de nossas aflições.
Diante de tamanhã confusão, ecoa, assim como o questionamento de Pilatos, a definição de Jesus acerca da verdade: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6) e: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17). Cristo é a Verdade de Deus revelada a nós e Sua Palavra é o Seu testemunho vivo deixada a nós como nossa única regra de fé e prática.
A cultura da mentira só será extirpada quando a verdade se firmar em sua base única e confiável - Jesus Cristo e Sua santa Palavra. Aliás, a maior alegria do Senhor é ver que estamos andando nesse caminho. " Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade" (3Jo v.4). O filósofo grego Aristóteles disse: "Tudo o que alguém ganha com a falsidade é não receber crédito quando fala a verdade". Que nos livre da mentira e nos ajude a trilhar o caminho da verdade... Sempre.
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-33629211970143080872014-02-15T12:09:00.002-08:002014-02-15T12:09:23.710-08:00É Proibido Pensar
Há algum tempo atrás, o cantor João Alexandre compôs uma música que incomodou muita gente, principalmente aqueles que que são adeptos de movimentos, digamos, estranhos às Escrituras e à boa teologia.
A canção chamada "E proibido pensar" traz uma reflexão apologética a respeito das práticas bizarras de inúmeros grupos evangélicos brasileiros: Teologia da prosperidade, insanidades místicas, jargões triunfalistas, judaisismo cristão e tantas outras coisas. Deus usou João Alexandre como uma voz profética (mais uma vez), para denunciar os usos e abusos que são praticados em nome da fé.
Agora, eis a letra da canção.
É PROIBIDO PENSAR (João Alexandre)
Procuro alguém pra resolver meu problema, pois não consigo me encaixar nesse esquema, são sempre variações do mesmo tema, meras repetições.
A extravagância vem de todos os lados, e faz chover profetas apaixonados
Morrendo em pé, rompendo em fé dos cansados que ouvem suas canções...
Estar de bem com a vida é muito mais que renascer.
Deus já me deu Sua Palavra e é por ela que eu ainda guio meu viver!
Reconstruindo o que Jesus derrubou
Recosturando o véu que a cruz já rasgou
Ressuscitando a lei, pisando na graça, negociando com Deus!
No show da fé milagre é tão natural, que até pregar com a mesma voz é normal.
Nesse evangeliquês universal, se apossando dos céus
Estão distante do trono, caçadores de Deus ao som de um shofar.
É mais um ídolo importado dita as regras para nos escravizar
É proibido pensar!
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-10128506448504713602013-11-29T12:30:00.001-08:002013-11-29T12:30:32.817-08:00A difícil arte de conhecer-se.
“Considerem: Uma árvore boa dá fruto bom, e uma árvore ruim dá fruto ruim, pois uma árvore é conhecida por seu fruto. Raça de víboras, como podem vocês, que são maus, dizer coisas boas? Pois a boca fala do eu está cheio o coração. O homem bom tira coisas boas, e o homem mau do seu mau tesouro tira coisas más. Mas eu lhes digo, que no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados.” Mateus 12.33-37.
Quem sou eu? Essa parece ser uma pergunta simples, mas dificílima de ser respondida. Como saber exatamente o que somos?
Nisto constituiu-se a mais nobre tarefa dos filósofos gregos: “Conhece-te a ti mesmo”, era a máxima que orientava todo o pensamento helênico. Como discernir corretamente porque fazemos o que fazemos, porque agimos como agimos, porque somos assim do jeito que somos?
A sabedoria bíblica também considera que conhecer-se a si mesmo é mais nobre, e mais difícil, que se tornar um referencial de uma geração. Salomão listou alguns adágios de seus dias, para mostrar a importância do conhecimento próprio:
Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito do que o que toma uma cidade. Prov. 16.32.
O texto que o sábio Eclesiastes referiu-se contém uma profundidade impressionante, porque mostra a sabedoria como uma força importante:
“Também vi debaixo do sol este exemplo de sabedoria que muito me impressionou: Havia uma pequena cidade, de poucos habitantes. Um rei poderoso veio contra ela, cercou-a com muitos dispositivos de guerra. Ora, naquela cidade vivia um homem pobre, mas sábio, e com sua sabedoria ele salvou a cidade. No entanto, ninguém se lembrou mais daquele pobre. Por isso pensei: Embora a sabedoria seja melhor do que a força, a sabedoria do pobre é desprezada, e logo suas palavras esquecidas. As palavras dos sábios, devem ser ouvidas com mais atenção do que os gritos de quem domina tolos. A sabedoria é melhor do eu as armas de guerra.. “ Eclesiastes 9.13-18.
A verdadeira sabedoria começa com o conhecimento próprio. Considerando que estejam corretos
Provérbios 27.19: “Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem.”
Provérbios. 23.7: “Porque assim como imagina na sua alma, assim ele é”.
Pode-se afirmar que cada um é o produto integral de todos os fatores que compõem sua existência. Lya Luft declarou que:
“A infância é o chão sobre o qual caminharemos o resto de nossos dias. Se for esburacado demais vamos tropeçar mais, cair com mais facilidade e quebrar a cara… Por isso precisei abrir em mim um espaço onde abrigar as coisas positivas, e desejei que fosse maior do que o local onde inevitavelmente eu armazenaria as ruins”.[1]
Somos o produto do DNA que herdamos dos nossos pais; das alegrias e traumas de nossa infância; dos amigos que conhecemos; dos lugares que freqüentamos, dos traumas que sofremos, das alegrias que provamos; enfim, das experiências que se somaram na trajetória de nossa vida. Entretanto, mesmo com esse conhecimento, parece que ainda perdura a sede de saber quem somos de verdade.
Jesus abordou essa questão, quando precisou confrontar a elite religiosa de seus dias. Os fariseus, aliados a casa sacerdotal de Caifás, tentavam rotulá-lo de herege da pior espécie. Chegaram a sugerir que ele estivesse aliado a um deus medonho, sujo e asqueroso: Belzebu. Nesse clima, ele ensinou como alguém podia conhecer sua própria realidade.
Primeiramente ele afirma no versículo 33 que somos o que geramos; nossa identidade é firmada naquilo que produzimos ou no que deixamos como legado. Por onde passo, vou semeando um pouco do que sou.
Em segundo lugar, ele mostra, no versículo 34, que a integridade de cada pessoa é definida por sua coerência entre o que é e o que aparenta ser. Hipocrisia é conviver pacificamente com o contra-senso de ser mau e dizer coisas boas.
Reputação é o que cada pessoa se mostra diante do próximo, caráter é o que se mostra diante do olhar onisciente de Deus. Portanto, pode-se definir honestidade como a coerência entre a vida vivida e as afirmações propagandeadas. Também, define-se integridade como o preço pago para se viver com coerência. Integridade que não requer um custo, tem virtude.
Só é íntegro quem for capaz de oferecer: perdão ao inimigo; tolerância ao opositor; solidariedade ao amigo; exemplo ao filho; reverência ao pai; respeito a si mesmo; e sua totalidade a Deus.
Jesus ainda ensinou, na última parte do versículo 34, que a realidade de cada um sempre se impõe e que não adianta querer viver dissimuladamente. A qualquer momento, quando se está desapercebido o que cada pessoa é sobe à tona. Atos falhos acabarão denunciando. A boca falará do que está cheio o coração. Talvez esse seja o motivo porque os demagogos não gostam de companhia, eles sabem que logo, logo serão conhecidos.
Nessa busca pelo próprio eu, cada um precisa conscientizar-se que será sempre o resultado do que se alimenta. Jesus advertiu, no versículo 35, que se alguém alimentar sua alma de porcarias, se frustrará quando precisar tirar do coração alguma coisa boa. Nessa busca de conhecer-se, é mister, repito, coerência. Para haver consistência entre a verdade do coração e as escolhas que são feitas é preciso algumas compreensões:
1. Deve-se dar tempo proporcional para os verdadeiros valores. Como se pode tirar do coração, da riqueza da alma, coisas boas se não há tempo para elas? Ninguém pode querer conhecer realidades espirituais se não estiver disposto a vivê-las.
2. Quando emergirem, isto é, vierem à tona, coisas feias e vergonhosas, nunca se deve tratá-las com leviandade.
3. É necessário tomar cuidado com o que se fala:
a) não sendo portador de más notícias.
b) Jamais espalhando o que for apenas uma suspeita.
c) Nunca fazendo qualquer comentário sobre uma pessoa se não estiver absolutamente certo que as motivações são legítimas.
d) Não compartilhando sobre problemas com gente sem maturidade para ouvir e trabalhar aquele problema.
e) Lembrando que as palavras frívolas não ficarão impunes. No que se refere a palavra falada, não adianta alegar que foi sem querer, porque Provérbios 6.16-19 lê-se: “Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima ele abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contenda entre os irmãos”.
4. Mantendo a consciência de que ninguém é exatamente o que pensa, ou o que outros imaginam, mas o que Deus sabe a seu respeito. – Se ele disser que sou parte de uma raça de víboras, não adianta, é isso o que sou. Portanto, gastarei minhas energias em ser o que Deus intenta que eu seja e não em representar.
5. Vivendo com a certeza de que há um dia que a Bíblia denomina de Dia do Juízo. No espiritismo não há esse dia, nem no budismo, nem no hinduismo, apenas no cristianismo. Isso significa que todos comparecerão diante do trono de Deus.
Qual o pensamento mais grave que um homem pode nutrir? Daniel Webster, o grande encilopedista americano, dizia: “O mais solene e grave pensamento é que há um dia de prestação de contas” Todas as virtudes começam pelo autoconhecimento. Assim, antes de proclamar amor a Deus, todos devem lembrar: “conhece-te a ti mesmo. Antes de defender o certo e recriminar o erro: “conhece-te a ti mesmo. Antes de querer amar o próximo: conhece-te a ti mesmo.
[1] Luft, Lya – Perdas & Ganhos – Lya Luft – Editora Record – 2004 – página 26
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Vivemos na era chamada de pós moderna. Nosso cotidiano está marcado pelo afastamento constante de Deus e seus mandamentos, tendo como propulsor principal o mesmo ato que afastou o primeiro homem do jardim do Éden, o PECADO.
Além de menosprezarmos o próprio Senhor da Criação, e nos "divinizarmos", homens contemporâneos, em nossa tola arrogância, nos achamos no direito de dizer o que é certo e errado. Disto resulta a falta de parâmetros e referências morais, levando nosso mundo ao relativismo, construindo impérios de imoralidades e perversões, escondendo as vestes maculadas com capas de virtude e santidade, fabricando emoções de púlpito como sustentáculo de autoafirmação, escapando da sobriedade requerida em 1Pedro (1Pe_1:13-16).
Ministérios crescem desordenadamente em nossos dias, professando uma fé falha, fundamentadas sim nas escrituras, porém falhas, que ocultam e omitem a verdade. Alguns 50%, outros 20%, e no meu ponto de vista as mais nocivas são as que omitem 0,1%. Nocivas, pois omitem verdades que certamente passam despercebidas pela grande maioria, mas que podem arruinar completamente os planos de Deus, pois sabemos que um grão de fermento pode levedar toda a massa (Gl_5: 9).
Temos sido indulgentes, coniventes com situações e realidades que antes eram tidas como inaceitáveis. E por que isso ocorre? Isso ocorre porque a forma de pensar contemporânea exige que o homem seja tolerante com tudo e todos a sua volta, sacrificando até mesmo os princípios bíblicos absolutos do certo e errado. Em outras palavras: Estamos aos poucos nos conformando com este mundo!
Precisamos estar atentos, pois Deus não muda. Assim como Ele não aceitou e não deixou o pecado impune no principio (Gn_3: 11), por certo que Deus não aceita as condutas permissivistas humanas nos dias atuais.
Entendo que tal conivência nasce de nossa natureza pecaminosa, herdada de Adão, que o fez rejeitar o bem e aceitar o mal quando atinge a consciência. Contudo, Deus irá mostrar sua ira ao povo que insiste em desobedecer-Lhe. (Ap_6)
Se o pecado nasce dentro de cada indivíduo, cada indivíduo deve exteriorizar seus pecados, na forma de confissão, mediante a fé em Cristo Jesus, o qual convence e conduz ao arrependimento genuíno (Mc_1: 15).Não é por outro motivo que o escritor aos hebreus nos diz que "sem a santificação ninguém verá a Deus". O antídoto contra a conivência, o remédio contra a permissividade com o pecado, sem dúvida, é a santificação. Ou seja, uma vida de contínua e progressiva separação do pecado.
Outra verdade que precisa ser examinada é quanto ao AVIVAMENTO. Certamente a conivência com, e o próprio ato pecaminoso cria um obstáculo para nossos dias em que há a dispensação da graça. É preciso falar da necessidade de viver separado do pecado, pecado este que nada tem que ver com costumes, tradições ou hábitos, mas que é o cumprimento da Palavra de Deus.
A permissividade traz a fragilização da família, das igrejas e da sociedade como um todo e nós, que deveríamos ser luz do mundo e sal da terra, acabamos influenciados pelo mundo pecaminoso, não mais brilhando, e deixando que as trevas dominem, inclusive em nossas reuniões de adoração, bem como perdendo o sabor espiritual, tornando-se cada vez mais insípidos.
O pecado existente em cada indivíduo, portanto, numa velocidade espantosa, como um vírus, infecta toda a humanidade, gerando um quadro de corrupção generalizada. Aliás, o próprio Jesus nos adverte que os dias da sua vinda seriam semelhantes aos dias de Noé (Mt_24: 37; Lc_17: 36), dias que a Bíblia diz serem dias em que “… a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente…” (Gn_6: 5).
O pecado domina o homem e, por causa disto, toda a organização social acaba sendo uma organização que permite e estimula o pecado e a sua prática. Dominada pelo pecado, a sociedade onde estamos, denominada de “MUNDO” pelas Escrituras, sempre criará circunstâncias que favorecem a prática da iniquidade. Ao longo dos séculos, temos visto como as estruturas criadas pelos homens na sociedade sempre estimulam e incentivam a prática do pecado, mas, nos dias em que vivemos, isto chegou a um nível nunca antes imaginado.
Nestes últimos dias, há um verdadeiro ataque aos princípios da “MORAL CRISTÔ, ainda persistentes, sobretudo, no tratamento jurídico da família. Dissemina-se a prática do divórcio, ataca-se violentamente a instituição do casamento, com a legalização e aumento crescente das uniões sem casamento entre as pessoas, sem se falar na chamada “liberação sexual”, que deu guarida e conivência com todo o tipo de prática sexual condenada pelas Escrituras Sagradas e que foi até um dos significados que teve a palavra “permissividade”, com especial enfoque no homossexualismo.
Esta permissividade no campo da família atingiu a sociedade como um todo, até porque a formação das gerações futuras ficará completamente comprometida, ante a instabilidade surgida com a multiplicidade de casamentos, com as uniões informais e com o aumento da promiscuidade sexual, que levou, inclusive, à legalização da prática do aborto em muitos países, agora sendo pauta no congresso nacional.
A permissividade social é tanta que as igrejas são influenciadas pelo curso deste mundo (Ef_2: 2), até porque está no mundo, embora não sejamos do mundo (Jo_17: 11). Entretanto, a igreja é formada por salvos, que são luz do mundo e sal da terra (Mt_5: 13), devendo, pois, influenciar e não ser influenciad.
A conivência é, portanto, a tolerância com o pecado, a permissividade com o pecado, o consentimento em pecar. Mas, o Apóstolo Pedro é bem categórico ao afirmar que devemos ser santos em toda a nossa maneira de viver. Somente pelo perdão e purificação dos nossos pecados, mediante o sacrifício de Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo_1: 29), nós podemos nos apresentar diante de Deus, libertos do pecado que então nos dominava (Jo_8: 36). A purificação pelo sangue de Cristo, que é contínua, a partir da nossa salvação (I Jo_1: 7), justifica-nos e passamos a ter paz com Deus (Rm_5: 1). Por isso, passamos a ter vestidos de justiça (Ap_7: 14), vestes estas que devem ser mantidas brancas até o fim (Ap_3: 4,5).
REFERÊNCIAS
DANIEL, Silas. A Sedução das Novas Teologias. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio: o Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
KREEFT, Peter e TACELLI, Ronald K. Manual de Defesa da Fé: Apologética Cristã. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2008.
MACARTHUR, John. A Guerra pela Verdade: lutando por certeza numa época de engano. São Paulo: Fiel, 2008.
RENOVATO, Elinaldo. Perigos da Pós-modernidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-47755921820637892002013-08-03T11:21:00.003-07:002013-08-03T11:21:46.101-07:00 É hora de largar o saleiro e ser o sal
"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido com que se há de salgar? Para nada mais serve, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens" Mateus 5:13.
Interessante perceber o quanto Jesus fez uso de metáforas para ser melhor compreendido por seus ouvintes. Como palavras tão simples, soam tão profundas? Elas penetram na alma como espada de dois gumes, Hebreus 4:12; "Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e as intenções do coração." E assim, com simplicidade e poder o que está escrito permanece para todo o sempre, revirando o interior do homem, provocando transformações. E quem quiser ser discipulo, deve largar o saleiro e ser ele mesmo o sal. Porque sem transformar a si mesmo, não há como transformar o mundo.
É fácil relacionarmos a fala de Jesus sobre sal e discipulo, considerando que comida sem sal é insossa, sem gosto e discipulos de Jesus devem ser notados como pessoas que fazem diferença, "salgam" os ambientes. Simples. Mas dessa parábola, podemos extrair "outros saborosos pratos" que nos servirão de alimento . Assim, prossigamos a mergulhar nos aceanos da graça Divina em busca de sal para temperar nosso espírito.
O sal
Está presente em quase todo o planeta: oceanos, nascentes, subterrâneos, vegetação. Temos sal em todos os líquidos orgânicos: lágrimas,saliva, urina e no sangue, cujo teor é de 6,5 g de cloreto de sódio por litro. Respeitados os limites aconselhados pela profilaxia médica, o sal é-nos, assim, absolutamente indispensável, a nós e aos animais, em cujas rações também se inclui o sal.
Além de cair bem ao nosso paladar, o sal é uma necessidade vital. Sem sódio, o organismo seria incapaz de transportar nutrientes ou oxigênio, transmitir impulsos nervosos ou mover músculos – inclusive o coração.
Sal, salada, salário
De tão essencial, o direito ao sal chegou a ser garantido pelo Estado. Os romanos, apesar de não manterem monopólio sobre o sal, subsidiavam seu preço para garantir que os plebeus tivessem acesso a ele. “Sal para todos” era um lema romano. Foi nessa época que surgiu a palavra “salada”, pois havia o costume de salgar os vegetais para amenizar o amargor de alguns deles. A ausência do saleiro numa mesa romana era um sinal de inimizade.
Da mesma forma que deveria estar disponível para o cidadão comum, o sal era imprescindível para os legionários que conquistavam e mantinham o gigantesco império. Tanto que os soldados chegavam a ser pagos em sal, de onde vêm as palavras “salário”, “soldo” (pagamento em sal) e “soldado” (aquele que recebeu o pagamento em sal).
Na Bíblia
2 Crônica 13:5 - Porventura não vos convém saber que o Senhor Deus de Israel deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por uma aliança de sal?
Levítico 2:13 - E todas as tuas ofertas dos teus alimentos temperarás com sal; e não deixarás faltar à tua oferta de alimentos o sal da aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas oferecerás sal.
Marcos 9:49 – Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal. (No juízo final).
Gêneses 19:26 E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal”. Gêneses 19:26
E o sal nosso de cada dia
Antigamente pela dificuldade de acesso e extração, o sal chegou a ter seu valor de mercado equiparado ao ouro. Acordos de guerra e paz foram selados à base dessa mercadoria. Indía e Inglaterra que o digam. O sal continua tendo muito valor, pois planeta sem sal equivale a planeta sem mar, mar sem àgua (?). Sal é vida, mas em sua quantidade ideal, perfeita como bem dosada por Deus. Nem em excesso, nem em falta. Coloquemos sal demais em qualquer alimento que o sabor se corrompe, amarga, estraga. E sem sal, sequer percebemos o sabor.
Se o sal for insípido, disse Jesus, só servirá para ser pisado pelos homens. Parece uma contradição essa frase, como pode sal ser insípido? Pode, se o sal perder suas propriedades naturais, isso acontece quando a ele são adicionadas outras substâncias. Sal, serviu de salário, de remédio, de aliança. Serviu de parábola dita pelos lábios de Jesus para nos advertir sobre os males advindos da contaminação do mundo.
Desde criança, sempre ouvi falar no poder curador do sal. Minha avô receitava banho de mar para sarar feridas. e essa função é comprovada pela medicina, uma simples receita de soro caseiro, contendo sal e açucar salva muitas vidas. Baseado no fato de que trabalhadores de minas de sal, têm maior resistência respiratória, foram desenvolvidos tratamentos à base de sal nessa área. Isso também nos diz sobre ser discipulo sal, aquele que cura vidas ao propagar a Palavra de Deus, o Evangelho de forma simples e genuína. Significa que algumas vezes, as feridas vão arder, vão sangrar mais, para deixarem de sangrar um dia.
Ser sal da terra é conhecer os limites fronteiriços entre terra e água, é saber que é necessário "peneirar, filtrar, decantar" muitas coisas que podem deteriorar a essência. Assim como salário vem de sal, e trabalhador tem direito a justo salário, pode-se dizer que ser sal é praticar justiça e a Justiça, é Cristo (Rm 1:17).
Paradoxo do sal
Se sal é vida, cura, revelador de essências, também pode ser motivo de perdas e doenças. A falta e o excesso geram distúrbios. Discípulo de Jesus deve ser esse a andar pelo centro do caminho, de forma prudente e equilibrada, tal como foi advertido em certo tempo a Josué: "Não se desvie nem para direita, nem para esquerda" Josuè 1:7. Nem sal de mais, nem de menos. O mar que tem excesso de salinidade, chama-se Mar morto, dez vezes mais sal que os demais, por essa causa é impossível que haja vida em suas águas: nem peixes, nem plantas. O mar com escasses de sal, chama-se Báltico e fica na Alemanha, as descargas de água "doce" que recebe, causa uma diluição da água salgada e a temperatura da água, bem como suas condições adversas, proporcionam maior nível de poluição e o Báltico sofre com isso.
Hipertensão é o que causa o excesso de sal no organismo. Já a falta de sal, ou sódio, no corpo humano, pode gerar Hiponatremia. O equilibrio dos níveis de sal é saúde. Da mesma forma, o equilibrio da quantidade de sal no planeta gera preservação, além disso vai e vem destruição.
O sal que salga, na medida...
E nos perguntamos: como saber a medida certa do sal, como ser o sal da terra sem falta ou excesso? Vejamos como funciona o processo de extração do sal: colheita da água do mar, concentração das águas, cristalização, retirada do sal e beneficiamento: Lucas 14: 34,35 " é o sal; mas, se o sal degenerar, com que se há de salgar? Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça."
Se o sal fica parado em seu habitat natural ele preserva o meio mas não se torna próprio para o consumo. O sal da terra necessita ser beneficiado. Ser discipulo de Jesus, ser sal na medida certa, é esse que se cristaliza no processo de beneficiamento. Caso contrário, somente servirá para ser pisado. Discipulo sal da terra, sem excesso ou faltas é aquele que retirado da água (do batismo), da terra ( conversão), se cristaliza (purificação) para dar sabor a si mesmo e ao mundo. A medida certa é Cristo em nós porque ninguém é justo e bom, a não ser pela justiça de Cristo em si mesmo.
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-5588742411310168142013-07-17T14:49:00.000-07:002013-07-17T14:49:21.466-07:00ABURGUESAMENTO DA FÉSegundo alguns sociólogos e pensadores modernos, um dos fenômenos que surgiu após a segunda guerra mundial, foi o “aburguesamento dos despossuídos”, caracterizado pela substituição do “ser” pelo “ter”. Estabelecendo assim, como tendência cultural o endeusamento do mercado de consumo, onde a ideia era disponibilizar o poder de consumo para as pessoas, enquanto que, cada vez mais a capacidade de se humanizar, contemplar e aprofundar-se na existência tornar-se-ia pífia e ínfima.
Uma vez que, todo homem é um ser cultural, quase sempre, de maneira normativa a vida passa pela concepção da cultura em desenvolvimento no tempo e espaço. É o chamado “movimento das massas”, que diretamente é afetada pelos meios formatadores de valores e significados relacionados à vida em sociedade.
São inúmeras as provas de que a percepção, significado, e motivação de um povo (incluindo a igreja) são afetadas e influenciadas na maioria das vezes diretamente pelo momento histórico. Por exemplo, a reforma protestante em síntese foi uma resposta ao sincretismo religioso, alienação, e abusos cometidos pela igreja católica durante quinze séculos. Observe ainda que, no período da segunda guerra mundial as pregações de natureza escatológica tiveram um aumento significativo, ao mesmo tempo em que, o desenvolvimento da teologia da libertação na América Latina, aconteceu em decorrência a corrupção, desigualdade e injustiças sociais.
É incrível como o cenário sociocultural pode alterar motivações, interesses e até mesmo a mensagem anunciada por algumas comunidades cristãs. De modo que, dentro do contexto religioso no Brasil, o protestantismo iniciou-se como um fenômeno missionário que objetivava o anúncio puro e simples do evangelho de Cristo Jesus. A realidade socioeconômica do Brasil no inicio do século 20 era ainda mais precária e subdesenvolvida, enquanto que, a mensagem da igreja era fundamentada na urgência da salvação e da esperança eterna com Cristo.
A manutenção da visão missionária, como também da pregação pura e simples do evangelho permaneceu latente no coração da igreja brasileira provavelmente até o inicio da década de 80, quando teve inicio o movimento neopentecostal, exatamente no período em que, terminava a ditadura militar, e o Brasil começava a respirar novos ares da democracia.
É no mínimo interessante observar que, no mesmo berço sociopolítico que abriu as fronteiras do mercado, para a entrada de mais capital e consumo, nasceu também o movimento religioso que afrouxaria os marcos doutrinários que sempre pautaram a vida da igreja.
A convergência de fenômenos como: o estimulo ao capital e consumo, a abertura e flexibilização da mídia, aumento do poder de compra, e o desejo coletivo em consumir, proporcionaram o cenário ideal para o crescimento da teologia da prosperidade no Brasil.
Sem que muitos percebessem a relativização de doutrinas bíblicas foram acontecendo, onde a vida espiritual para muitos evangélicos não estaria mais atrelada a piedade, santidade, amor e obediência a palavra de Deus, mas antes, ao poder de consumo, acumulo, e ostentação social.
Aos poucos o culto centralizado em Cristo, foi sendo substituído pelo culto a personalidade humana, onde o centro seria o homem com suas demandas, urgências, mimos, e idiossincrasias de fieis alienados do evangelho, mas plugados na prosperidade material.
Na sutileza do tempo, lideranças que prontamente se posicionaram contra o movimento da teologia do consumo, foram sendo vencidos pela ideologia daquilo que “dá certo” e não mais no principio bíblico do que “é certo”.
De modo que, recentemente, estamos presenciando inúmeras comunidades cristãs se prostrando diante do altar da teologia da prosperidade, substituindo os cultos de oração, por culto da vitoria financeira, os encontros de ensino da palavra, por campanhas do consumo. Infelizmente, o “aburguesamento da fé” é uma realidade pós-moderna, e pode ser percebido nas compulsões de inúmeros evangélicos que substituíram a missão de anunciar o evangelho de Cristo, para conquistar em nome da “fé” coisas temporais e superficiais.
Deste modo, outra vez, a história se repete, porém agora no contexto religioso, onde o aburguesamento acontece no campo do materialismo em nome da “fé”, ao mesmo tempo em que, o empobrecimento espiritual é notório através de vidas que afirmam ser discípulos de Cristo, mas que, revelam na praticidade da vida a superficialidade em relação ao conhecimento e submissão a vontade divina revelada pelas escrituras sagradas.
Sendo assim, diante desta sórdida constatação, permanece inalterada uma das mais belas e significativas expressões bíblica que afirma: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo,” (Filipenses 3.8)Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-27357968532501923942013-04-26T17:39:00.001-07:002013-04-26T17:45:00.272-07:00Policarpo – Um Pai da Igreja Cristã
Policarpo é uma figura célebre na história do Cristianismo. Um aluno direto do apóstolo João, Policarpo viveu entre 70 e 155 DC, ligando-o a ambos os apóstolos bíblicos e à era dos pais da igreja primitiva. Várias fontes antigas documentam as contribuições de Policarpo ao Cristianismo, incluindo suas cartas escritas para a igreja em Filipos, nas quais ele incentiva os membros a permanecerem firmes na sua fé e a fugirem do materialismo. Ele também instrui os membros quanto ao tratamento adequado de desonestidade financeira que estava se infiltrando na igreja. Policarpo serviu como bispo da igreja em Esmirna (moderna Izmir), e foi reconhecido como um dos primeiros combatentes das heresias Cristãs. Ele rejeitou os ensinamentos de Marcião, um herege influente que tentou criar um "novo" Cristianismo através da redefinição de Deus e da rejeição dos ensinamentos do Antigo Testamento. Em sua tese bastante conhecida, Policarpo combate heresias gnósticas que estavam começando a se espalhar por toda a igreja Cristã.
Policarpo - Um Mártir pela Verdade
A maior contribuição de Policarpo ao Cristianismo talvez tenha sido a sua morte como mártir. Seu martírio se destaca como um dos eventos mais bem documentados da Antiguidade. Os imperadores de Roma tinham desencadeado ataques cruéis contra os Cristãos durante este período, e os membros da igreja primitiva registraram muitas das perseguições e mortes. Policarpo foi preso sob a acusação de ser um Cristão - um membro de uma seita politicamente perigosa, cujo crescimento rápido precisava ser interrompido. Em meio a uma multidão enfurecida, o procônsul romano teve pena de um homem tão velho e gentil e insistiu que Policarpo clamasse: "César é Senhor". Se apenas Policarpo fizesse esta declaração e oferecesse uma pitada de incenso à estátua de César, ele escaparia da tortura e da morte. A esta proposta Policarpo respondeu: "Por oitenta e seis anos tenho servido a Cristo, e Ele nunca me fez nada de errado. Como posso blasfemar contra meu Rei que me salvou?" Firme em sua posição por Cristo, Policarpo se recusou a comprometer suas crenças e, portanto, foi queimado vivo na fogueira.
Policarpo - Um Testemunho Relevante às nossas Vidas
O martírio de Policarpo é uma realidade histórica. Ele morreu por um motivo - sua fé inabalável no Senhor Jesus Cristo. No entanto, a morte bem documentada de Policarpo é apenas uma das muitas vidas que foram dadas para revelar e proclamar a verdade de Jesus Cristo. À luz das mortes cruéis e tortuosas dos Cristãos da primeira e segunda gerações, todas as teorias de que o Cristianismo seja apenas um mito fabricado, criado para o ganho pessoal de seus seguidores, devem ser rejeitadas. Ainda hoje, muitos estão dispostos a morrer por uma crença, mas ninguém vai morrer por uma mentira. Deus permite que seus santos morram, não porque Ele seja um senhor impotente ou indiferente, mas porque suas mortes são declarações poderosas do dom gratuito da vida que nos é oferecida através da Pessoa de Jesus Cristo. Se você tiver alguma dúvida sobre a verdade de Cristo como revelada na Bíblia, reexamine o texto bíblico à luz da morte intencional de quase todos os seus escritores, homens que foram testemunhas oculares da vida e ministério de Cristo. Policarpo, como muitos outros Cristãos até hoje, só foi capaz de morrer por Cristo porque ele viveu para Cristo. Sua vida foi radicalmente transformada pela obra do Espírito Santo - os desejos, preocupações, dores e medos deste mundo já não mais restringiam-no. A vida e morte de Policarpo constituem um exemplo inspirador para todos os Cristãos. Ele deu a sua vida terrena por Cristo e, no meio do seu sacrifício, ganhou a vida eterna.
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-37738488071888948282013-01-18T05:12:00.000-08:002013-01-18T05:12:03.078-08:00SER OU TER... EIS A QUESTÃO
Pegando carona na célebre frase de William Shakespeare (dramaturgo inglês 1564-1616), em uma de suas peças: “Ser ou não ser? Eis a questão!” Quero abordar com poucas palavras um assunto polêmico em nossos dias que é a Teologia da Prosperidade (cura).
Importada dos Estados Unidos, e propagada no Brasil principalmente por grande parte das igrejas do movimento neo-pentecostal.
Antes, quero frisar que Deus realmente cura e prospera, porque isto é bíblico, porém este não é o Seu objetivo principal, até porque a Bíblia coloca cura e prosperidade como conseqüências benéficas de um relacionamento íntimo com Deus, assim sendo, não há necessidade de se reivindicar nada.
No entanto, a preocupação com esta Teologia surge porque muitos crentes têm alicerçado sua crença e seu relacionamento com Deus interessados naquilo que Ele pode proporcionar e não naquilo que Ele pode ser em suas vidas.
Este ensino caiu como uma luva nas mãos de líderes sem escrúpulos, que aproveitam se do fato do Brasil ser um país com característica consumista, em que o supérfluo tem mais valor que o essencial, além das grandes distorções sociais, em que bolsões de riqueza e pobreza caminham lado a lado.
Para este tipo de Teologia, o trecho bíblico de Mateus 6:33 já não é interessante, porque nele Jesus nos garante o sustento de nossas necessidades básicas, que são comer, vestir e morar.
No livro Super-crentes, do Pr. Paulo Romeiro há um comentário do pastor Caio Fábio em que diz: "À medida que se parte para a ênfase do ter, perde-se o ser. Isso porque a fé cristã é baseada totalmente no ser.”
Em Hebreus 11:1-40 afirma se a fé. Neste texto, até o versículo 34, relata se aqueles que foram (ser) e tiveram (possuir, conquistar), como Abraão, que foi e teve... No entanto, a partir do 35, relata-se aqueles que foram, mas não tiveram...
Vejo irmãos adeptos a teologia da prosperidade afirmando a garantia do ter. Então, peço que leiam Hebreus 11, tentando mostrar-lhes que a fé profunda e genuína nem sempre é a fé que garante o ter, mas é sempre a fé que garante o ser.
O mais interessante é que somente do versículo 35 em diante fala se dos homens dos quais o mundo não era digno. Com isto, não afirmo que não possamos ter.
Ao contrário, o próprio texto de Hebreus mostra que é possível e bom “ser e ter”. No entanto, quando a busca do,“ter” é o alvo da vida, o ‘ser” se desvanece".
Hendrik Hanegraaff também tece um comentário a respeito: “Muitos são atraídos para a mesa do Mestre não para ter comunhão e intimidade com Ele, mas para desfrutar do que está sobre ela".
Charles R. Swindoll também comenta: "Falando de forma geral, há dois tipos de testes na vida: a adversidade e a prosperidade. Dos dois, o último é o mais difícil. Quando a adversidade chega, as coisas se tornam simples: o alvo é a sobrevivência. É o teste de manter o básico, como comida, roupa e moradia. Mas quando a prosperidade chega, cuidado!
As coisas se complicam. Todos os tipos de tentações sutis chegam também, exigindo satisfação. É em tal circunstância que a integridade da pessoa é colocada à prova".E eu ainda acrescento: "Na prosperidade, os amigos nos procuram, mas na dificuldade, nós os procuramos (e muitas vezes não os encontramos)".
Juntamente com o ensino da prosperidade, outros são agregados, pedindo satisfação da nossa fé,e nos enredando em caminhos perigosos.
Nestes últimos tempos, tenho percebido líderes que, devido ás suas conquistas, muitas delas com mérito, se exaltam em discursos inflamados dizendo: “eu fiz, eu faço” e “eu fui, eu sou”, fazendo propaganda mais de si mesmo do que de Deus, e assim desconsiderando o valor da graça de Deus em suas vidas.
Nestes discursos, enfatizam-se mais o que eles fazem para Deus, do que aquilo que Deus fez e faz por nós.
A propósito, ninguém pode ser bom e fazer o bem, a não ser que a graça de Deus o torne primeiro bom; e ninguém se torna bom por meio das obras, mas as boas obras são feitas por aquele que é bom. Assim também os frutos não fazem a árvore, mas a árvore produz os frutos... Portanto, todas as obras, não importam quão boas e quão belas sejam, serão vãs se não tiverem origem na graça.
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-90034114034911611812012-10-13T11:40:00.002-07:002012-10-13T11:40:20.377-07:00EVANGELHO? QUE EVANGELHO?
"A apatia está em toda parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto; só que, quanto mais curto, melhor"
"Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? (...) se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: 'Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?'"
"Estão as igrejas vivenciando uma condição saudável ao terem apenas uma reunião de oração por semana e serem poucos que a freqüentam?"
"O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhe tragam satisfação.Na falta de pão, se alimentam de cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice" .
"Não há dúvidas de que todo tipo de entretenimento, que manifesta grande semelhança com peças teatrais, tem sido permitido em lugares de culto, e está, no momento, em alta estima. Podem essas coisas promover a santidade ou nos ajudar na comunhão com Deus? Poderiam os homens, ao se retirarem de tais eventos, implorar a Deus em favor da salvação dos pecadores e da santificação dos crentes?" Hoje, os seguidores da "nova onda" revoltam-se contra os que defendem o evangelho de Cristo. Mas o que diriam eles destas palavras que foram ditas por Spurgeon?
pregador inglês Charles Haddon Spurgeon nasceu em 19 de junho de 1834 e começou a pregar em 1850. Ele, que tem sido considerado o príncipe dos pregadores, pregou o evangelho de Cristo e combateu heresias e modismos de seu tempo até 1892, quando partiu para a eternidade. As citações acima(de sua autoria) deixam-nos com a impressão de que ele se referia aos trabalhosos dias em que vivemos... Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-47823219313450974282012-08-06T08:09:00.004-07:002012-08-06T08:11:26.554-07:00Propaganda eleitoral na igreja é crimeEstamos ativamente na corrida eleitoral, onde iremos escolher os novos rumos da cidade de Simões Filho, e como você já deve saber, algumas igrejas evangélicas (e também católicas ou de outras vertentes) têm como costume ceder o púlpito para candidatos discursarem. Toda véspera de eleição é comum ver o altar se transformar em palanque e as portas dos templos se abrindo para toda classe de charlatanismo.
Basta às eleições se aproximarem, que se torna absolutamente comum, candidatos transformarem os altares das igrejas em palanque eleitoral, afirmando que receberam um chamado especial da parte de Deus para se candidatar a algum cargo público, abusando da confiança que fiéis têm neles pra conseguir votos. O discurso é sempre o mesmo: o nome de Jesus e o linguajar emocional.
Ser pastor, líder religioso, e deter um cargo político, ao mesmo tempo, não dá. Cometem o primeiro ato de corrupção quando induzem seus fiéis a ajudar na candidatura para ganhar cargos políticos. E depois se atolam na mesma lama dos corruptos a quem deveriam mostrar o exemplo. É necessária muita cautela nesse tempo eleitoral. Os políticos já deram conta que a comunidade evangélica é dona de muitos votos.
Nem todos sabem, mas segundo a Lei 9.504/97 e de acordo com o artigo 13 da resolução 22.718/2008, do Tribunal Superior Eleitoral é proibida a propaganda eleitoral, impressa ou verbal, nos templos religiosos, e o desrespeito a esta regra pode acarretar a aplicação de multa de até R$ 8 mil.
Sendo assim, se você notar que estão usando sua igreja como curral eleitoral, DENUNCIE. Precisamos dar um basta nessa politicagem dentro dos templos. Igreja é lugar de louvar a Deus! Distribuir santinhos, fazer o púlpito de palanque eleitoral e colocar cabresto no eleitor é uma atitude criminosa.
Para denunciar a politicagem na sua igreja, basta procurar a delegacia ou o cartório eleitoral.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-46159044891112162882012-06-02T16:05:00.002-07:002012-06-02T16:05:56.269-07:00Entre ovelhas e currais eleitoraisHá algumas décadas a política era demonizada por muitos evangélicos, hoje para a maioria deles é o caminho para implantação do Reino de Deus, do qual os pastores são os maiores representantes. Não é pequeno o número de clérigos que ultimamente têm ingressado na carreira política em “nome de Deus”. A mudança de mentalidade ainda em andamento no Brasil, no meio evangélico, concernente ao cristão e à vida pública é muito benéfica. Não podemos estar alheios à política, somos cidadãos dos céus, embora também brasileiros mas o que pensar sobre pastores que estão ingressando em carreiras políticas?
Muitos pastores que se candidataram nas últimas eleições afirmaram o estar fazendo devido a uma vocação divina. O que percebemos hoje é que a maior parte deles não conseguiu ser eleita. Diante desse fato concluímos: ou Deus mentiu para eles ou eles mentiram para a igreja. Admitir que Deus os chamou para serem políticos mas não permitiu que eles fossem eleitos é extremamente contraditório.
Esses homens estão no ministério, segundo eles, pela vontade de Deus. No entanto, muitos têm abandonado a carreira para serem homens do governo. Qual a vontade de Deus para eles afinal?
Em sua mentalidade está a certeza de que podem conciliar o ofício pastoral com a vida política. Pensam que estar no ministério é pregar aos finais de semana e administrar a igreja à distância. Ao contrário, o ministério exige disponibilidade de tempo e entrega de vida. Um sermão não é uma palavra “inspirada” na hora, nem fruto apenas de uma boa ideia, é resultado de um estudo sério das Escrituras e de um caráter forjado por Deus. Pastorear é estar com as ovelhas e para isso é necessário tempo. Ter uma função parlamentar não é apenas cumprir os horários e participar das votações e reuniões, mas viver uma vida árdua e com uma agenda extensa. Logo, a concomitância nas duas carreiras levará à mediocridade em ambas.
Tais indivíduos profanam o serviço pastoral por duas razões. Primeiro por abandonarem a graça sublime do ministério pastoral, pois abdicam da vontade original de Deus por interesses pessoais. Segundo, por fazerem da igreja, direta ou indiretamente, um curral eleitoral.
Em princípio, estamos falando nesse texto sobre pastores, mas não é pequeno o número de lobos e falsos profetas infiltrados no rebanho. Assim que as eleições chegam eles retiram suas vestes de pastores e revelam seus reais interesses: angariar os votos dos fiéis e usá-los como difusores de sua campanha eleitoral em nome da fé e em troca de “grandes galardões nos céus”.
Seria bom ver, nas próximas eleições, cristãos capacitados concorrendo a cargos públicos. Seria bom vê-los ganhar com a graça de Deus. Mas faça um favor ao seu pastor que se iludiu com os poderes desse mundo: não vote nele! Ajude-o a lembrar para qual propósito Deus o escolheu.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-82310861703773327142012-04-01T14:04:00.000-07:002012-04-01T14:04:36.735-07:00Mais uma ... de HipocrisiaUma das coisas mais desagradáveis que sou obrigado a conviver no convívio com “pastores”, é a hipocrisia doutrinária comparativa. Líderes de ministérios estão todo o tempo fazendo comparações. Desde o número de “membros” em uma
determinada congregação, passando pelas estratégias que oferecem
resultados, pelas análises pseudo intelectuais de suas fundamentações
teológicas e, finalmente, com a arrecadação nos gasofilácios. É sempre
assim. Escolhem como critério de comparação aquilo que julgam serem
melhores que os demais. Ninguém jamais quer ser comparado em um quesito
que seja um ponto fraco de seu ministério/igreja.<br />
<br />
Nesta fúria estúpida por desejar ser
melhor que outros, uma das coisas que mais me ofende são os pastores
retrucadores. Aqueles que sempre tem alguma coisa a acrescentar… e
adoram citar textos gringos para sustentar seus pontos de vista. Temos
uma geração falida em vários quesitos… e que encontrou no estilo de ser
“cabeção”, a maneira de ser idolatrada por suas ovelhas. É uma pena que
ficar calado é uma das coisas que o “amplo conhecimento” não ensina a
nenhum pastor. Uma geração de pessoas hipócritas e louca para dar
respostas a todas as coisas (como se isso fosse possível). <br />
E além de tudo, uma geração idólatra,
que coloca pessoas de ministérios distantes como “grandes”, enquanto
ignora completamente as virtudes e acertos de seus compatriotas; talvez
por os considerar como concorrência.<br />
De métodos as igrejas também estão
fartas. Já sabemos até como xingar com propósito, apostolicamente ou em
células. Mas tudo isto não foi capaz de produzir a tal revolução que
arde no coração dos verdadeiros filhos de Deus. Um pastor que se
considera treinado, preparado ou cheio de métodos e experiência, deve
necessariamente ser desqualificado do serviço. Este já possui seu
coração corrompido pela soberba. Não dá pra ignorar que Jesus escolheu
para seus discípulos exatamete o tipo de gente que jamais escolheríamos
para líderes. Jesus errou? Somos nós melhores?<br />
Pastores, líderes, ministérios e
pessoas… todos devem se apresentar de maneira transparente. Precisamos
ser inspiradores mas também autênticos. Somos altamente capazes de falar
sobre a glória de Deus… mas de que adianta apenas falar? Deveríamos nos
revirar do avesso, mostrando nossas angústias, dificuldades,
sofrimentos, medos… e TAMBÉM nossa única esperança. Devemos jogar a
imagem do pastor e do super-crente no lixo. Por que o mundo jamais
precisou de tais pessoas. O mundo precisa de pessoas de verdade,
especialistas em chorar com os que choram e se alegrar com os que se
alegram. Pessoas que apesar de todo o sofrimento e dificuldade, são os
primeiros a por mão no bolso em favor do desconhecido que passa por
necessidade.<br />
A luz do evangelho brilha muito mais em pessoas reais.<br />
Aqueles que olham para pessoas e enxergam como elas realmente são.<br />
E que consideram a todos superiores a si mesmos. Pela fé!</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-24612668778173826902012-03-03T09:25:00.001-08:002012-03-31T18:27:05.276-07:00Uma derradeira carta do Inferno<i><span style="color: red;">Denominacionalismo e doutrinas de homens são fogo no rastilho neste ensaio bombástico homenageando famosa série de C.S. Lewis.</span> </i><br />
<br />
<i> Chamo-me Wormwood. Fiquei famoso por minhas aparições nas páginas de um jornal britânico, o The Gardian, em artigos produzidos por C. S. Lewis. Ele, pensador cristão, anglicano, autor da consagrada trilogia Crônicas de Narnia, dispensa apresentações. Eu, para aqueles que não me conhecem, devo esclarecer desde início: sou um demônio.
Também devo apresentar meu Tio, Screwtape, que durante bom tempo, com toda paciência e dedicação, instruiu-me na arte de fazer as almas se perderem eternamente. As cartas que me enviava, contendo seus conselhos, acabaram apelidadas “Cartas do Coisa-Ruim” - pura maldade da oposição. Ele, claro, era também um demônio, só que muito mais experiente. Digo ‘era’ como força de expressão, já que não pode deixar de ser, nem que desejasse. Apenas aposentou-se, e hoje, sou eu quem catequiza os demônios mais novos por meio de cartas.
A carta que você tem em mãos é uma exceção. Nunca escrevo para as minhas vítimas. Na verdade, sempre falo com elas, mas disfarçadamente: um dos meus disfarces favoritos me faz parecido a um anjo bom; ‘anjo de luz’ como diria certo São Paulo, que, para minha sorte, vocês cristãos não costumam dar ouvidos (apesar de se dizerem o povo da Escritura).
“Porque você lhes escreveria?”, perguntou-me tio Screwtape, adivinhando minhas intenções. Sinto, incomodado por certa nostalgia, uma vontade imensa de agradecer. Ora, sei que a gratidão não é algo possível à natureza de alguém como eu, mas tem coisas que vocês entendem melhor por antropoformismos, bem sei. Metafísica de botequim à parte, deixem-me ser grato! Ah, tenho tantos motivos! Pode ser até que lhes escreva outras vezes, mas hoje o tema da minha gratidão é por vocês terem se esquecido do mero cristianismo.
Uns querem ‘pentecostalizar’ o mundo, outros ‘prebiterianizá-lo’, outro tanto só pensa em ‘anglicanizar’...
Mero Cristianismo, escrito assim com letras maiúsculas e tudo mais – como iria preferir o já citado C. S. Lewis -, é aquele que não oferece ajuda “a ninguém que esteja hesitante entre duas denominações cristãs”. Em outras palavras, é pregar Cristo por Cristo, Cristo na Cruz, Cristo no Gólgota, Cristo à destra de Deus, ... Ressuscitado. Posto de outro modo: mero cristianismo é não sucumbir à tentação de transformar tradições humanas em Dogma Cristão. Mas vocês, minhas vitimas!; já não sabem o que é isso! Uns querem 'pentecostalizar' o mundo, outros 'prebiterianiza-lo', outro tanto só pensa em ‘anglicanizar’. Já encontrei até quem ache que os que negam o Dispensacionalismo serão “deixados para trás”. Também me lembro de certo pregador berrando que “crente que não fala em línguas não tem combustível para subir!”. Tudo isso é música para os meus ouvidos!
Confesso que cheguei a me sentir inseguro algumas vezes. Por exemplo, quando o sangue dos mártires lavou o paganismo do Império Romano. Mas, logo o poder subiria a cabeça de alguns, e a coisa meio que desandou. Depois veio certo monge, com mania de me ver em tudo quanto é lugar. E acho que ele realmente me viu, pois percebeu o que eu fazia, e tratou logo de me exorcizar com 95 Teses. Daí pareceu-nos bem promissor tentar fazer estes cristãos, novos, reformados, cometerem os mesmos erros de seus pais, sem que pudessem dar conta disso. Como?
Uma historinha de dormir que tio Screwtape nos contava à beira do Lago Fumegante ajudou muito na elaboração de um plano. Ele nos dizia sobre o modo correto de cozinhar um sapo vivo. Primeiro, coloca-se o sapo numa panela fria, que vai sendo aquecida pouco a pouco, até que o sapo cozinhe vivo.
Ora, nunca tentei fazer isso com um sapo, mas quase sempre dá certo com vocês, cristãos. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Um pouco aqui, um pouco ali, um acréscimo aqui, outro lá. Pouco a pouco, como no passado, vocês foram transformando novas tradições em novos Dogmas, e aquilo que era uma Reforma, virou apenas cópia, e, cá entre nós, da mal feita.
Um Cristianismo puro e simples tornou-se algo tão estranho a vocês, que facilmente os convenci a buscar coisas mais extravagantes. O Cristo crido e pregado por vocês é completamente irreconhecível, mesmo para alguém como eu, que pude vê-lo de perto no Getsêmani. Ele não ficava grilado com roupas, cerveja, cigarro; não ensinava cobertura espiritual, sacrifícios financeiros, plantações de ‘sementes’, e tão pouco sobre o quanto os cristãos devem ser felizes, saudáveis e consumistas. A pureza e a simplicidade da sua mensagem, creiam-me, o tornariam um herege em muitas Igrejas atuais. Vocês o acusariam de bêbado, amigo de pecadores e talvez até de bem humorado demais!
Adoro vê-los satanizar Mickey Mouse e Harry Potter, enquanto seus ídolos musicais possam de estrelas, cobram cachês milionários e distribuem autógrafos.
Isso me faz lembrar outra parábola interessante, essa contada por Jesus, e seria terrível para nós, no Inferno, se os cristãos tivessem aprendido alguma coisa dela (sorte minha!). Vocês certamente se lembrarão dela, mas talvez imaginem que ela valia apenas para os fariseus. Sim, Jesus disse que eles coavam mosquitos e engoliam camelos - felizmente vocês não aprenderam a lição.
Adoro fazer vocês dividirem Igrejas por causa de uma guitarra, ou uma eleição convencional, enquanto seus líderes se digladiam nos bastidores por meia-hora na televisão, ou por cargos eclesiásticos. Adoro vê-los satanizar Mickey Mouse e Harry Potter, enquanto seus ídolos musicais posam de estrelas, cobram cachês milionários e distribuem autógrafos. Divirto-me ao ver que não percebem que o verdadeiro satanismo de Potter, o humanismo, desde muito está canonizado nos hits e palavras de ordens de seus pastores, bispos e apóstolos...
Ah! Mesmo assim batem em seus peitos, cheios de orgulho e autoconfiança: “Não somos como os seguidores do Papa! Nós seguimos apenas as Escrituras!”. Será? Pouco me importa, já que os resultados me tem sido satisfatórios.
Dia desses, aliás, recepcionamos aqui um grupo interessante de novos hospedes. Um deles tentando simular um Shofar com as mãos trêmulas, desesperado para afastar o que julgava ser apenas um pesadelo, divertia-nos a todos. Menos seus três companheiros. Os outros três, apesar do desespero da situação, tentavam montar uma agência para evangelizar e converter o Inferno – apenas não conseguiam decidir se isso se deveria acontecer pentecostalizando, arminianizando ou luteranizando o submundo do Encardido.
É por isso todo o meu esforço para afastá-los do Mero Cristianismo. Porque se começarem a acreditar que o Evangelho da Graça é suficiente, estaremos perdidos aqui em baixo, no submundo. Neste caso, o sonho de Spurgeon, sobre o céu estar mais cheio do que o Inferno, poderia se tornar realidade em segundos. Muito mais produtivo é fazê-los acreditar que a Graça não é o bastante. Você deve ser convencido que precisa também de uma lista de mandamentos humanos, uma coleção de “pode-não-pode”, não importa qual, nem escrita por quem, basta que haja a tal lista e, ainda melhor, se a virem como a mais perfeita entre outras tantas listas escritas por homens circulando por ai...
Paro por aqui, para não correr o risco de, ao invés de simplesmente agradecer, terminar alertando-os. Deus me livre! A gente se vê... Ou não?</i><br />
<i></i>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-25877451286714960582012-01-22T02:31:00.000-08:002012-01-22T02:34:20.423-08:00QUE ESTAMOS PREGANDO?A Igreja do Senhor Jesus Cristo tem sido marcada, ao longo dos séculos, pelos seus pregadores.
Pregar é nobre, sublime e honroso.
Algumas vezes pregar é sacrificial.
Pregar exige renuncia, dedicação e conhecimento das Escrituras.
A determinação de pregar deve ser conseqüência do chamado para pregar.
O chamado para pregar exige preparação para pregar.
Pregadores sinceros, bíblicos, prudentes, piedosos e espirituais sempre terão um auditório preparado para ouvi-los. Geralmente, com os mesmos atributos.
Pregadores levianos e superficiais sempre serão aplaudidos por igual tipo de criaturas.
Existe a pregação que distrai. Tanto distrai como destrói.
Existe a pregação que apenas faz rir. Faz rir na hora e faz chorar depois.
Existe a pregação que faz chorar. Faz chorar no presente, enquanto assegura alegria e felicidade para sempre.
Existem os pregadores que animam os auditórios, assim como existem auditórios que animam os pregadores.
Os pregadores-arautos trabalham com as ferramentas que Deus usou para compor a Bíblia: inspiração, iluminação e revelação.
Os pregadores são chamados e levantados para falarem em nome de Deus. São porta-vozes da Divindade que abençoam a Humanidade.
É sublime sua tarefa e abrangente o seu ministério.
Precisamos, como Lutero, pensar na pregação como coisa grande.
Recordemos o que ele declarou: Essa coisa grande e maravilhosa é realizada inteiramente por meio do ofício da pregação do Evangelho. Visto superficialmente, parece algo insignificante, sem qualquer poder, como qualquer discurso ou palavra de um homem comum. Mas quando tal pregação é ouvida, seu poder invisível e divino está em ação no coração dos homens por meio do Espírito Santo.
O labor da pregação não pode subestimado à condição de sobremesa. Muito menos deve ser absorvido como um tira-gosto que antecede a refeição. Ela sempre deve ser o prato principal.
Que os nossos púlpitos se enriqueçam, cada vez mais, com pregações fervorosas, bíblicas, simplesmente profundas embora também profundamente simples.
Sabe-se facilmente se a pregação atingiu o objetivo de Deus.
Quando o pregador pronuncia o amém e o culto se encerra, as pessoas nunca dizem: que extraordinário pregador!. Elas comentam a uma só voz: "Que maravilhoso Jesus..."Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-30416670836078842912011-12-25T16:11:00.000-08:002011-12-25T16:11:06.069-08:00A HIPOCRISIAA HIPOCRISIA<br />
Tudo em Jesus me impressiona. Seu ser, Suas palavras, Seus gestos, Suas virtudes. Tudo, enfim.<br />
Aguardo o dia de estar na "Casa do Pai" para oferecer-Lhe a adoração que Ele merece, sem as rudes fragilidades desta vida terrenal.<br />
Tudo me impressiona em meu Querido Mestre.<br />
Hoje, quero destacar o Seu cuidado com as palavras, quando por aqui passou. Com que sabedoria as escolheu! Com que sublimidade as pronunciou!<br />
Algumas vezes tenho pensado que Suas mais tristes frases foram as que Ele iniciou com as palavras AI DE VÓS...<br />
Seria de esperar que o Mestre usasse tal expressão para o tipo de pecado – e de pecadores por nós rotulado de pior(es). Os leitores bem os conhecem.<br />
Mas assim não foi. <br />
Ofereceu perdão para a mulher adúltera, retratou a compaixão que merecia o filho perdulário, saboreou uma refeição com o descriminado Mateus, fez de uma ex-endemoninhada a pioneira de Missões, conversou longamente com a destemperada mulher de Samaria, chamou um caloteiro de Jericó de filho de Abraão e entrou em sua casa, convocou dois jovens arruaceiros para estarem entre Seus discípulos e abençoou um malfeitor na hora da morte, tornando-o um convidado especial para a inauguração do Paraiso.<br />
No entanto, quando contemplava os hipócritas, não poupou palavras de dura repreensão e severo juízo.<br />
Todo mundo sabe que os hipócritas continuam a existir. Às vezes proliferam como ratos. E se tornam invulneráveis a qualquer tipo de raticida.<br />
Mas nem todos na Casa de Deus estão combatendo a sua hipocrisia, como Jesus fez.<br />
Quem concorda com um hipócrita, mais cedo ou mais tarde será hipócrita também. O vírus da hipocrisia se transmite mais facilmente do que sarampo ou varíola.<br />
Quem defende um hipócrita é tão hipócrita quanto ele.<br />
Quem bajula um hipócrita é mais hipócrita que ele.<br />
Os hipócritas usam simultaneamente as duas mãos. Com uma afagam. Com a outra, apunhalam. Como morcegos, assopram uma suave brisa enquanto chupam e sugam o sangue de suas vítimas.<br />
Os hipócritas mandam um e-mail de bajulação para um amigo e no e-mail seguinte "detonam" o mesmo amigo.<br />
Os hipócritas levantam a mão no culto apoiando uma decisão pastoral e quando chegam na calçada dizem que apoiaram mas estão visceralmente contra.<br />
Todo hipócrita é conhecido pela facilidade com que dá um tapinha nas costas do seu líder. É com essa mesma mão que cumprimentam outros hipócritas e planejam a derrota do líder.<br />
Todo hipócrita é manhoso. Todo hipócrita é cínico. Todo hipócrita é crítico e zombador sem piedade (Sl 35.16). Todo hipócrita é desleal. Todo hipócrita é falante. Todo hipócrita é destruidor de vidas, Pv 11.9. Todo hipócrita é mentiroso. Todo hipócrita é falso. Vários hipócritas têm o hábito de beijar o líder. Alguns melosamente o chamam de meu pastor. <br />
Todo hipócrita tem duplicidade de palavras e de atos. Diz uma coisa, enquanto está pensando noutra. Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim. Mc 7.6.<br />
Se a hipocrisia é enfermidade entre os membros da Igreja, entre os ministros é veneno letal.<br />
Como identificar os hipócritas?<br />
Jesus declarou (Mt 6.2) que eles gostam de tocar trombetas em função das esmolas que dão, quer nas sinagogas, quer nas ruas. São loucos por aplausos humanos, visto serem famintos inveterados. Têm uma insaciável fome de glória.<br />
Os hipócritas amam os holofotes. Não podem viver fora das manchetes. É isto que entendemos quando lemos Mt 6.4. Para eles, orar baixo não vale a pena, porque os gravadores não registram a beleza de seus discursos para o Infinito. As esquinas das ruas são o local preferido para a montagem de seus palcos, pois a multidão que passa precisa, depois, fazer seus adocicados comentários nos orkuts da vida.<br />
Como não jejuam para Deus, precisam do reconhecimento da congregação. Isto posto, são caprichosos na apresentação visual de um rosto entristecido, adornado pela maquiagem de uma falsa piedade. Parece, às vezes, que perderam filhos na guerra, ou irmãos no incêndio, de tão tristes que se mostram. Na verdade, apenas perderam a si mesmos. Não esqueça a marca registrada dessa matilha: "para serem vistos pelos homens".<br />
Os hipócritas não gostam de aprender. Ao contrário, tentam especializar-se em poucos temas, e fazem deles os ícones da sua vida. E vão a todos os lugares, fazendo perguntas unicamente sobre aquilo que julgam saber, a fim de parecerem sábios, enquanto humilham aqueles aos quais interrogam. Uma plataforma ideal para eles: classes da Escola Bíblica Dominical. Mas, também em outras reuniões, como cultos nos lares, etc., etc. <br />
Foi assim desde os tempos de Jesus, como se lê em Mt 22.18. <br />
Jesus não os chamou de irmãos, nem de discípulos, nem de coitados, nem de servos. Chamou-os de hipócritas. Essa é sua verdadeira identidade.<br />
Jesus nos ensina que os hipócritas, em qualquer igreja, chegam a tornar-se o maior entrave para a Evangelização dos perdidos. Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais aos homens o reino dos céus; pois nem vós entrais, nem aos que entrariam permitis entrar, Mt 23.13. Vale acrescentar que eles anulam o evangelismo, mas defendem o proselitismo: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós. Mt 23.15.<br />
Os hipócritas a ninguém poupam. Mas, existem alguns alvos favoritos, como as viúvas. Novamente, é Jesus quem declara: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque devorais as casas das viúvas e sob pretexto fazeis longas orações; por isso recebereis maior condenação. Mt 23.14.<br />
Apesar de serem meticulosos na entrega dos dízimos de hortaliças (e do dinheiro?) Jesus declarou que a balança dos hipócritas está desequilibrada. Pensando nas antigas balanças de dois pratos, os hipócritas somente usam um: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas. Mt 23.23.<br />
O cuidado que os hipócritas manifestam pela aparência das coisas aproxima-se do fanatismo. Para eles o melhor do culto é a liturgia, são escravos da formalidade e críticos mordazes do sobrenatural. Todo hipócrita abomina o sobrenatural. Essa voraz paixão pelo exterior anulou toda a visão do interior, do realmente sagrado, do profundamente espiritual. Recordemos as palavras do Mestre: Ai de vós, escribas e fariseus,hipócritas! porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de intemperança. Mt 23.25. <br />
Existe uma grande aproximação entre hipócritas e cemitérios. Hipócritas estão espiritualmente mortos. Cemitério é lugar de mortos. Cemitério é lugar de sepulcros. Hipócritas, declarou Jesus, são semelhantes a sepulcros. Existem cemitérios que encantam pelo visual exterior. Mas todos sabemos o que existe lá por dentro. Exatamente assim são os hipócritas. <br />
Mais uma vez o Mestre fala: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia. Mt 23.27.<br />
Ainda é tempo de colocar as coisas no lugar. <br />
Deixemos os hipócritas onde devem ficar. Por que introduzi-los no sagrado Ministério? Por que lhes oferecer cargos e posições, como se isto pudesse transformar suas vidas ocas? Como fazer de um hipócrita um pastor, se Jesus afirmou que eles não entrarão no Céu (Mt 24.50,51)?<br />
Queira o Senhor Jesus conceder-nos a tríplice graça: (1) de abominarmos (2) de condenarmos e (3) de nos defendermos dos hipócritas.<br />
Sem eles, a igreja marchará muito melhor!<br />
Um grande desejo para o próximo ano: que durante ele haja menos hipócritas na Casa de Deus.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-74879475426498162232011-10-29T02:44:00.000-07:002011-10-29T02:44:17.792-07:00PRINCIPES VERSUS SERVOSFaltariam palavras a qualquer mortal se desejasse expressar a sublimidade do favor divino para com aqueles que dedicam suas vidas ao Senhor Jesus.<br />
<br />
Nossa nova condição nos propiciou um status único entre os demais seres humanos: filhos de Deus. Jo 1.12.<br />
<br />
Ser filho de Deus significa ser filho do REI DO UNIVERSO, Soberano dos soberanos, Criador Eterno, o Todo-Poderoso, El Shaddai.<br />
<br />
Ser filho do Rei significa ser príncipe e possuir autoridade, dignidade, respeitabilidade.<br />
<br />
No entanto, devemos ser vigilantes, cautelosos, sensatos e humildes.<br />
<br />
Não podemos nem devemos superestimar nossa condição de filhos do Rei. Não devemos confundir filhos do rei com o próprio rei.<br />
<br />
Freqüentemente se ouve nos púlpitos de nossas igrejas obreiros sinceros que são possuídos de grande entusiasmo e começam a decretar bênçãos, favores e graças a pessoas da comunidade.<br />
<br />
A pergunta é esta: um príncipe possui a mesma autoridade do Rei? Ou seja, príncipe pode decretar, como se rei fosse?<br />
<br />
Se não me equivoco, Jesus nos mandou orar PEDINDO e não orar DECRETANDO.<br />
<br />
Procure examinar no texto sagrado as referências aos decretos e veja como decretar é próprio das autoridades do mais alto escalão.<br />
<br />
Não queiramos ser pequenos deuses. Sejamos grandes filhos de Deus. Grandes em gratidão, grandes em humildade, grandes em submissão.<br />
<br />
Não me parece que estamos autorizados a decretar curas e riquezas.<br />
<br />
No entanto, podemos ministrar a bênção do Senhor.<br />
<br />
Nada perderemos se tomarmos algum tempo examinando a diferença entre bênção ministrada e compartilhada e o decreto outorgado.<br />
<br />
Deus em tudo nos ajude a acertarmos sempre, na realização de nossa tarefa ministerial.<br />
<br />
EXTRAIDO E COPILADOAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-69014753442557085202011-09-10T13:21:00.000-07:002011-09-10T13:21:16.927-07:00O Ensinador: AINDA CONSIDERAMOS O VALOR DE UMA ALMA?<a href="http://sadracpereira.blogspot.com/2011/09/ainda-consideramos-o-valor-de-uma-alma.html?spref=bl">O Ensinador: AINDA CONSIDERAMOS O VALOR DE UMA ALMA?</a>: AINDA CONSIDERAMOS O VALOR DE UMA ALMA? Ao referir-se ao valor de uma alma, Jesus declarou ser ela superior a todo o mundo, afinal quem gan...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-47542626709766026342011-09-10T13:19:00.000-07:002011-09-10T13:19:20.042-07:00AINDA CONSIDERAMOS O VALOR DE UMA ALMA?AINDA CONSIDERAMOS O VALOR DE UMA ALMA? <br />
Ao referir-se ao valor de uma alma, Jesus declarou ser ela superior a todo o mundo, afinal quem ganhou o mundo e perdeu a alma jamais ganhou alguma coisa; é por conta disso que me custa entender a depreciação da alma na atual bolsa de valores de certos Ministérios.<br />
Ouço falar com dolorosa (e dolorida) freqüência que líderes eclesiásticos declaram de seus tronos que qualquer pessoa será excluída se visitar determina Igreja (do mesmo nome, por sinal, mas de outra Convenção), ou se ouvir uma emissora de outra Denominação, ou ainda se comungar em outros arraiais. Mesmo sendo da mesma fé, mesmo lendo a mesma Bíblia. Mesmo indo para o mesmo Céu.<br />
Que vergonha! Que decepção! Que deboche! Que péssimo testemunho para os infiéis! Que traição aos ensinos do Mestre!<br />
Como causa prazer a muitos líderes, decididamente incapazes de ganhar uma alma para Cristo, desligar e desligar e desligar. Excluir, excluir e excluir.<br />
Em muitas igrejas, no fim do ano, quando se apresenta um relatório as estatísticas deixam bem claro que o número dos que entraram é bem menor ao dos que saíram ou foram retirados. <br />
Como têm crescido as igrejas dos filhos, das ovelhas e das moedas perdidas.<br />
Nas parábolas de Lucas 15, o filho se perdeu porque o desejou. A ovelha, porque vacilou. A moeda, porque a dona de casa dela não cuidou. Para alguns é prova de heroísmo expulsar os irmãos que se recusaram a cumprir seus caprichos.<br />
Este é o perigo de ser maioria. Não faz diferença perder aquilo que não se ganhou. Este é o principio que os rege. A casa está tão cheia que, segundo alguns, não faz diferença perder uns. Embora esses uns sejam milhares. Nesta época de globalização, pensar em uma vida parece uma prática extinta.<br />
Precisamos de um reavivamento que faça pastores chorarem por ovelhas, ao invés de as ovelhas chorarem por pastores.<br />
Já não bastam os pseudos-avivalistas, que se preocupam apenas com o barulho e o movimento, e nem de longe estão preocupados e embuídos do sentimento e da necessidade de ganhar almas?<br />
Já não bastam os que se intitulam levitas, mas só se preocupam em manipular as pessoasm com os seus bordões de: vire pro seu irmão e diga isso e diga aquilo, e faça aquilo outro, tornando a igreja num bando de marionetes e apenas preocupados em aumentar sua conta bancária?<br />
Já não bastam os que pensam ser os astros e estrelas, que querem brilhar mais que o sol da justiça, e exigem tratamento vip e tapete vermelho estendido por onde passam, mas que nunca sentaram em uma sala de aula para cursar sequer um curso básico regular de teologia?<br />
Para completar, agora desaparecem os apascentadores, visto que se travestiram de a-pau-sentadores. Está na ordem do dia condenar. Condenar os avivamentos, condenar os dons espirituais, condenar os longanimos, condenar os que não são ricos, condenar os misericordiosos, condenar os pobres condenar os que discordam, condenar os que questionam, condenar os que não bajulam. Somente condenar.<br />
É necessário falar ao povo, advertindo e chamando a atenção para o fato de que Deus não tem filhos prediletos, nem compromissos personalizados com áreas restritas de Seu Povo. Deus não é obrigado a estar em nossas reuniões, quando e se elas não O incluem em seus programas.<br />
É hora de refletir.<br />
A paixão de Deus não é por siglas, nem por rótulos, nem por marcas-e-patentes, nem ainda por palácios. Ele é apaixonado por vidas. Tão apaixonado por elas, a ponto de oferecer Seu Filho para as redimir.<br />
Não sejamos insensatos, perdendo tempo em fazer política, retalhando ainda mais o Corpo do Senhor, e desordenando as fileiras dos redimidos, enquanto apoiarmos cismas e espalhamos confusão. Recusemos decididamente a ser o único exército que devora e mata os seus próprios soldados. Começando pelos feridos em pleno campo de batalha. Amemos as vidas. Busquemos as vidas. Preservemos as vidas. Ajudemos as vidas. Elas valem mais que nosso bem-estar. Elas significam mais que o mundo inteiro.<br />
Se não conseguimos ganhar as que poderiam vir, pelo menos não tratemos de perder as que já estão entre nós. O mais importante de tudo ainda é O VALOR DE UMA ALMA.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-71551866103083594562011-07-13T13:40:00.000-07:002011-07-13T13:40:03.672-07:0014 ERROS QUE UM TEÓLOGO NÃO DEVE COMETER1) Deixar de falar “com Deus” para apenas falar “sobre” Deus, reduzindo-o unicamente ao objeto de seu estudo.<br />
2) Desrespeitar as reflexões bíblicas dos leigos.<br />
3) Tornar-se excessivamente racional, a ponto de confinar a vida cristã a uma mera questão de posições teológicas.<br />
4) Formular proposições sem os devidos cuidados, uma vez que muitas pessoas farão de suas palavras uma norma de fé e conduta.<br />
5) Ser facilmente persuadido de suas posições doutrinárias por descobertas científicas que não desfrutam do consenso das autoridades no assunto.<br />
6) Aceitar apenas o que o satisfaz ou o impressiona intelectualmente.<br />
7) Enfatizar uma única doutrina das Escrituras, minimizando as demais.<br />
8) Manipular a verdade, transformando-a em um meio de triunfo pessoal.<br />
9) Construir uma posição doutrinária fundamentando-a em passagens bíblicas controversas.<br />
10) Basear-se em experiências individuais e exclusivas, sem respaldo bíblico, para defender suas posições.<br />
11) Ser excessivamente relativista, a ponto de não ser capaz de definir os conceitos bíblicos absolutos.<br />
12) Não possuir uma posição definida sobre os pontos doutrinários fundamentais da fé cristã.<br />
13) Criar conjetura em campos da ciência que não conhece o suficiente.<br />
14) Intentar qualquer tipo de sincretismo com outras teologias não-cristãs ou pseudocristãs.<br />
Paulo CésarAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2565576303099145805.post-64456170412744134042011-06-23T06:23:00.000-07:002011-06-23T06:23:54.214-07:00A favor de um novo paradigma para os centros de formação teológicaA favor de um novo paradigma para os centros de formação teológica<br />
Uma pergunta inquieta-me. Como educador e teólogo preciso respondê-la. Parece-me, no entanto, que a resposta que encontro é contrária ao próprio sistema teológico e educacional que me formei e defendi durante muitos anos. Lamentavelmente, a resposta não afeta apenas a mim. Desejaria que apenas uma pessoa fosse molestada por essa inquirição. Mas não. Assim como eu, outros teólogos que se ocupam da docência cristã são igualmente culpados. Centenas de seminários também o são. Outras centenas de cursos de teologia por extensão, EAD, correspondência, seja qual for a metodologia empregada também são igualmente culpados.<br />
<br />
Pergunto-me por que ensinamos teologia há quase cem anos, investimos em material didático avançado, em tecnologia de ensino, em formação de professores, e mesmo assim, nada, absolutamente nada, se altera, muda ou se transforma em nossas igrejas e ministérios. Os mesmos problemas éticos, os mesmos escândalos, as mesmas disputadas por "campos", ruas e praças.<br />
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Os bacharéis em teologia que saem de nossas faculdades não conseguem refletir e nem produzir teologia. As produções científicas desses formandos inexistem. Suas monografias semelham-se aos trabalhos de alunos do Ensino Médio. Não sabem dialogar com a cultura de nosso tempo. Continuam presos aos guetos de sua teologia obscura, ultrafundamentalista, liberais, incapazes do diálogo dialético. Esses formandos em teologia (seja qual for o nível – Básico, Médio, Bacharelado –, seja qual for a instituição), não produzem um texto de qualidade, de exegese profunda, apenas reproduzem a mesma teologia pragmática, o mesmo didatismo: "5 aspectos da natureza dos anjos"; "3 atributos incomunicáveis da Divindade", etc. Se estiverem em uma instituição fundamentalista, reproduzem o fundamentalismo. Se estiverem em uma instituição liberal, reproduzem acriticamente o liberalismo teológico. Infelizmente, nenhum deles é desafiado a pensar o próprio sistema que o forma. São apenas orientados a criticar o sistema dos outros. Incapazes de entrar em diálogo com um autor de linha teológica divergente. A intolerância grassa dos dois lados. O liberal grita como uma criança mimada quando se discorda de sua desletralização das Escrituras. O fundamentalista chora como uma criança que deixou o último pirulito do pacote cair ao chão se questionado a respeito da inspiração verbal e plenária da Bíblia.<br />
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O sistema educacional teológico empregado pela maioria das denominações evangélicas não produz transformação e conhecimento teológico significativo e contemporâneo. É um sistema que reproduz uma cultura teológica e eclesiástica planejadas para manter o sistema educacional teológico e ministerial existentes. Claro que essa não é a intenção dos objetivos do currículo, ou das finalidades da educação teológica. As instituições de educação teológica não afirmam que reproduzem um modelo de educação com vistas à estratificação e a obediência cega e incondicional ao sistema que as fundam e as mantêm.<br />
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Os centros de (desin) formação teológica reproduzem uma “cultura cristã arbitrária”. E, por isso, os formandos desconhecem o vocabulário teológico – muitos são até ensinados a rejeitarem a linguagem teológica –, além de vários livros e autores serem rotulados negativamente sem ao menos serem lidos – Index Librorum Prohibitorum. Os gestores pensam que, assim fazendo, estarão impedindo o crescimento do liberalismo, do fundamentalismo, assim como a Igreja Católica pensava impedir o avanço do protestantismo.<br />
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A educação teológica arbitrária reproduz a linguagem, a teologia de gueto e os valores dominantes de classes e se recusa a refletir a respeito da práxis e missão da Igreja de Cristo no mundo. Essa teologia é incapaz de responder positivamente aos dilemas e desafios da igreja moderna e de compreender as indagações e agonias de nosso tempo. Na verdade, ela não quer; sua preocupação é outra. Menos intolerância acadêmica e mais alteridade e diálogo teológico!<br />
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Não (!) ao cerceamento de bibliografias para a pesquisa nos centros de educação teológica. Em alguns seminários, para que um livro e uma bibliografia sejam lançados no limbo, no index, basta apenas que o nome do autor tenha mais consoantes do que vogais, ou o selo editorial não corresponda ao denominacional.<br />
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Muitos gestores, infelizmente, nem sabem que estão reproduzindo as iniquidades educacionais e ministeriais de seu tempo, de sua denominação, do mercado cristão. Assim, muitas faculdades de teologia são instrumentos denominacionais para a manutenção ideológica do modelo que ai está.<br />
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Muitos pretensos educandos que, na verdade, não se educam, estão apenas em busca de um documento que ratifique e oficialize suas práticas ministeriais já conhecidas. Estudam em instituições teológicas que ensinam contra a teologia da prosperidade e, mesmo assim, continuam pregando e ensinando a teologia da prosperidade, entre outros desvios doutrinários. São aprovados apesar de não terem frequentado a carga horária mínima exigida. Saem da faculdade de teologia sem o menor conhecimento das línguas originais, de exegese, hermenêutica, de teologia, entre outras. Ética e lisura, por exemplo, são vocábulos excluídos dos dicionários de muitos formandos. Solidariedade, sustentabilidade e justiça social resumen-se a "chá de senhoras", "coleta de donativos", entre outros paliativos que anestesiam a consciência. Respeito e fidelidade são mercadorias descartáveis na comercialização do poder. Centenas de bacharéis em teologia saem de nossas faculdades teológicas como entraram – muitos poucos escapam dessa lei inexorável. São mantidos acorrentados nas prisões das quais deveriam se libertados.<br />
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Precisamos mudar, mas para a melhor. É necessário repensar os propósitos da educação teológica. Esse modelo de ensino teológico só pode ser chamado de essencialista: a preocupação é apenas com o conteúdo a ser ensinado; o aluno é mero recipiente a ser preenchido. Essa concepção de educação teológica entende que o mundo se reduz a verdades essenciais que estão dentro do sistema epistemológico defendido e proposto. Portanto, não há conflitos e debates, pois as verdades estão no dogma, expresso por meio dos credos. Basta apenas conhecer o credo, manter-se nele e tudo o mais se resolverá. O mundo é simplificado. Sua complexidade e pluralidade são reduzidas a sentenças dogmáticas inquestionáveis. O aluno não é desafiado a mudar a realidade, as injustiças, a lutar pela liberdade cristã.<br />
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Todavia, os nossos centros de educação teológica precisam de um novo paradigma de educação teológica. Uma teologia de caráter mais cristã, existencialista e libertadora. Não digo existencialismo no modelo filosófico ateu, mas em seu modelo humano, pedagógico. Um paradigma que reconheça e defina sua visão de homem, de humanidade, de alteridade. Sistema educacional onde a missão do professor é orientar; ele é um arquiteto cognitivo, um engenheiro de teologias, orientador. Nesse modelo, o aluno é o sujeito de sua formação teológica, livre para escolher e orientar-se. O aprendente é orientado a apreender a dinâmica do mundo e construir ele mesmo a teologia para o seu tempo, contexto, realidade e comunidade. Ele não é prisioneiro da teologia, mas autônomo para pensá-la. O estudante de teologia deveria recusar-se a aceitar um modelo teológico que o aprisiona em vez de libertá-lo! Esse paradigma não deve ser elaborado no gabinete, na solitária, nos subterrâneos de nossas igrejas, mas em diálogo dialético-dialógico. Precisamos de um novo paradigma, de uma visão de educação teológica que não seja reducionista, antibíblica e estratificada.<br />
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Um paradigma que não proíba o pensar, e que não tenha medo de pensar a si mesmo!<br />
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Por Esdras BenthoAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/17665973060442896771noreply@blogger.com0